As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) alcançaram R$ 1,3 trilhão em ativos no primeiro semestre de 2024, número que representa 11,4% do PIB do Brasil. São mais de três milhões de participantes ativos, além de 4,1 milhões de dependentes e 867 mil assistidos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (9/10) pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
Em termos de rentabilidade, a carteira das EFPCs fechou o primeiro semestre com retorno de 2,83%, com destaque para a renda fixa, que compõe 81,4% das alocações e teve desempenho positivo de 3,84%. Já a renda variável, que compõe 10,4%, teve desempenho bastante negativo, fechando o semestre em -5,52%.
Na segmentação por tipo de planos, os de Contribuição Definida (CD) tiveram rentabilidade de 3,38% na primeira metade do ano, superando a rentabilidade de 2,86% dos planos de Contribuição Variável (CV) e de 2,60% dos planos de BenefÃcio Definido (BD).
Um dos pontos destacados no comunicado divulgado pela Abrapp foi a evolução dos planos famÃlia, que já contam com mais de 132 mil participantes e fecharam o mês de junho com R$ 2,1 bilhões em ativos, valor 34% acima do registrado no mesmo mês em 2023, que foi de R$ 1,6 bilhão.
O presidente da Abrapp, Jarbas de Biagi, revelou em entrevista coletiva que trabalha com uma projeção de crescimento de 16% ao ano para os planos famÃlia. "A iniciativa das EFPCs em expandir o acesso por meio dos planos famÃlia tem sido fundamental para democratizar a previdência complementar no Brasil. Estamos não apenas garantindo a sustentabilidade financeira dessas entidades, mas também proporcionando a mais brasileiros a oportunidade de construir um futuro mais seguroâ€, avaliou.