Edição 375
O ranking Top Asset, em sua 54ª edição, traz o perfil de 153 gestoras de recursos com um total sob gestão de R$ 7,5 trilhões na data de 31 de dezembro do ano passado. O valor representa um crescimento de 5,94% sobre o ranking anterior, publicado há seis meses, com dados de 30 de junho de 2024, e de 13,05% na comparação de 12 meses, com o ranking de dezembro de 2023.
A classe de ativos que apresentou a maior taxa de crescimento foi Fundos de Direitos Creditórios (Fidc), com 46,95% de crescimento em 6 meses e 50,61% em 12 meses, seguida por carteiras administradas, com 17,15% em 6 meses e 21,69% em 12 meses. Os piores desempenhos ficaram com fundos de ações, com queda de -5,77% em 6 meses e -8,61% em 12 meses, seguido por fundos off-shore, com queda de -16,92% em 6 meses e -2,05% em 12 meses. Esses números fazem parte do quadro Raio X dos Investimentos, que publicamos à página 19. No mesmo quadro, mostramos que os recursos de fundos de pensão sob a gestão de assets cresceram 2,77% em 6 meses e 13,22% em 12 meses.
Além do ranking Top Asset, essa edição traz uma entrevista ping-pong com o estrategista-chefe de portfólio solutions do BTG Pactual, João Scandiuzzi, onde ele avalia as perspectivas do “tarifaço” anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2 de abril. Segundo Scandiuzzi, “essas tarifas vão produzir um choque de oferta nos Estados Unidos, vai aumentar a inflação e reduzir o crescimento”.
Para ele, “Trump sempre diz que quem vai pagar o imposto são os países que estão sendo tarifados, mas na verdade boa parte do imposto vai ser pago pelos consumidores americanos, e isso vai reduzir o crescimento do país” (veja pág 8).
Outra reportagem desta edição aborda a Resolução CNPC 62, publicada em dezembro de 2024 mas que começou a vigorar em março último. Esse normativo é importante por permitir às EFPCs investir em programas de fomento para alavancar o crescimento de seus planos mais novos. No momento, as EFPCs ainda estão analisando as regras do normativo e traçando seus planos de ação (veja pág 12)