Mainnav

Meta de R$ 1 trilhão em 5 anos Com metade das ações nas mãos do Itaú, XP traça metas audaciosas e diz que sua meta é ter 20% do market share em cinco anos

Daniel Lemos, XP Investimentos
Daniel Lemos, XP Investimentos

Edição 292 

O mercado foi surpreendido na noite do dia 18 de maio com o anúncio de que o Itaú estava comprando 49,9% da XP, uma corretora que cresceu nos últimos 10 anos incentivando os clientes a “desbancarizaremâ€. O Itaú desembolsou R$ 6,3 bilhões pelo negócio, dos quais R$ 5,7 bilhões ficam com os sócios vendedores e R$ 600 milhões vão para a corretora para alavancar o negócio.
Com um volume de negócios da ordem de 2,5% do market share atual, a XP emprega hoje cerca de 1 mil funcionários,

Uma nova redenção Mercado de fundos de investimentos em direitos creditórios busca se reerguer após as fraudes dos fundos da Silverado Asset Management

Paulo Schonenberg,  da Anfidc
Paulo Schonenberg, da Anfidc

Edição 291 

Depois de superar as dificuldades em virtude de quebras de bancos médios como Cruzeiro do Sul e BVA há cinco anos, o mercado de fundos de direitos creditórios (FIDCs) sofreu um novo revés no ano passado. Os gestores de FIDCs tiveram a confiança abalada novamente com as fraudes que envolveram a Silverado Asset Management, do gestor Manoel Carvalho Neto. Profissional com passagens pelo Chase, Icatu e Bankboston, o executivo gozava até então, de bom prestígio no mercado, até que a S&P retirou o rati

Planos abertos ou fechados Se aprovada no Congresso, Reforma da Previdência incluirá todos os novos servidores em planos de previdência sejam abertos ou fechados

Marcelo Caetano, secretário de previdência
Marcelo Caetano, secretário de previdência

Edição 290 

Se por um lado, o sistema de fundos de pensão comemorou a nova regra que prevê a instituição da previdência complementar para todos os novos servidores públicos, por outro, desagradou os representantes do setor com a possibilidade de entrada das seguradoras e entidades abertas. Em entrevista exclusiva para a Investidor Institucional, o secretário de previdência e coordenador da proposta de emenda constitucional (PEC), Marcelo Caetano, confirma e explica a abertura para as seguradoras e instituições f

Rápido, mas sem pressa Equipe de Temer amplia prazos e processo de maturação de projetos de infraestrutura com a intenção de atrair os estrangeiros e institucionais

Marcelo Allain, secretário do PPI
Marcelo Allain, secretário do PPI

Edição 289 

“Vamos devagar que eu tenho pressaâ€. A frase é do Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, mas bem que poderia ser o lema da equipe responsável pelo PPI, programa que tem a missão de destravar as concessões e o financiamento da infraestrutura no Brasil. Comandado pelo agora ministro Moreira Franco, o novo programa quer superar as dificuldades enfrentadas pela gestão anterior, de Dilma Rousseff e Joaquim Levy, que não conseguiram impulsionar o programa anterior, o PIL - programa de infraestrutura e log

Um mundo em desglobalização Saída da Inglaterra da União Europeia e eleição de Trump coroam tendência anti–globalizante no cenário mundial; BRICs devem recuperar relevância

Marcos Troyo, da Universidade de Columbia
Marcos Troyo, da Universidade de Columbia

Edição 288 

Esqueça o processo de globalização mundial tão falado e estudado a partir do início da década de 90. O cenário internacional atual aponta justamente para a direção oposta: de desglobalização, segundo termo utilizado por Marcos Troyo, coordenador do BRICLab da Universidade de Columbia, de Nova York. Fatos como a decisão de retirada da Inglaterra da União Europeia e a eleição de DonaldoTrump para a Casa Branca reforçam a tese que a tendência de globalização está seriamente ameaçada. E as conseqüências

Risco de tensões sociais Retomada do crescimento econômico em 2017 vai demorar para ser sentida pela população, com risco de gerar conflitos sociais

Monica de Bolle, do Peterson Institute for International Economics
Monica de Bolle, do Peterson Institute for International Economics

Edição 287 

Em 2014, ano da reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff, a economia já dava claros sinais de deterioração, mas os sintomas ainda não eram sentidos pela população, o que inclusive contribuiu para a vitória da legenda petista. Em 2017, corremos um sério risco de viver um 2014 às avessas – a economia vai estar dando seus primeiros sinais de recuperação, mas o mercado de trabalho ainda vai estar bastante deteriorado, com a taxa de desemprego elevada, o que vai tornar essa retomada menos perceptível à s

Como se fosse uma asset Novo presidente da Petros quer adotar mecanismos utilizados por empresas de asset no processo de investimentos do fundo de pensão

Walter Mendes, da Petros
Walter Mendes, da Petros

Edição 286 

Na esteira da profissionalização da governança de fundos de pensão de estatais, a indicação de Walter Mendes para a presidência da Petros é provavelmente o principal e mais atual exemplo. Com uma longa trajetória de 30 anos na indústria de assets, com atuações pelo Unibanco, Schroders e Itaú, o executivo conhece muito bem o setor de fundos de pensão. Ele atuou no relacionamento com investidores institucionais por onde passou, principalmente na gestão e oferta de estratégias de renda variável. “Sempre

Agora vem o risco das reformas Confirmado o processo de impeachment, agora o principal risco é o da postergação da PEC dos gastos públicos e da Reforma da Previdência

Julio Callegari, do JP Morgan
Julio Callegari, do JP Morgan

Edição 285

O processo de reprecificação dos ativos no mercado brasileiro que atingiu tanto a classe de renda variável, como também a de renda fixa, está atualmente entre 60% a 70% concluído. Para que ele prossiga, é preciso que o governo encaminhe as reformas que se propôs a fazer, como a PEC que impõe um teto para a expansão dos gastos públicos, e a Reforma da Previdência, diz Julio Callegari, responsável pelas estratégias de renda fixa na JP Morgan Asset Management.
Embora um dos principais riscos ao entusiasm

Necessidade de novo modelo Brasil deve buscar novo modelo de regulação e financiamento para atrair investimentos de institucionais e modernizar a infraestrutura

Cláudio Frischtak, do International Growth Center no Brasil
Cláudio Frischtak, do International Growth Center no Brasil

Edição 284

Um dos maiores especialistas em projetos de infraestrutura no país, ex-economista do Banco Mundial, Cláudio Frischtak defende um novo modelo regulatório e de financiamento para a infraestrutura. Ele critica o modelo utilizado nos governos anteriores, principalmente sob o comando da presidente Dilma Rousseff, baseado no controle estatal (PAC 1), em um primeiro momento, e do poder de decisão das construtoras e empreiteiras em um momento posterior (PAC 2).
Diretor do International Growth Center no Brasi

Impactos negativos do Brexit Embora ainda persista uma série de incertezas, adiamento de investimentos e gastos sociais devem prejudicar crescimento da região

Lucy O'Carroll, da Aberdeen
Lucy O'Carroll, da Aberdeen

Edição 283

A incerteza sobre quais serão as consequências da saída do Reino Unido da União Europeia, por si só, já deve ser o suficiente para reduzir o crescimento econômico da região, à medida que os gastos sociais e investimentos corporativos devem ser adiados. Além disso, até mesmo o próprio projeto do bloco único do velho continente pode estar em risco, uma vez que a saída do Reino Unido pode levar outros países a adotar o mesmo caminho. Ao menos essa é a visão de Lucy O’Carroll, economista-chefe da asset escoces