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Impactos negativos do Brexit Embora ainda persista uma série de incertezas, adiamento de investimentos e gastos sociais devem prejudicar crescimento da região

Lucy O'Carroll, da Aberdeen
Lucy O'Carroll, da Aberdeen

Edição 283

A incerteza sobre quais serão as consequências da saída do Reino Unido da União Europeia, por si só, já deve ser o suficiente para reduzir o crescimento econômico da região, à medida que os gastos sociais e investimentos corporativos devem ser adiados. Além disso, até mesmo o próprio projeto do bloco único do velho continente pode estar em risco, uma vez que a saída do Reino Unido pode levar outros países a adotar o mesmo caminho. Ao menos essa é a visão de Lucy O’Carroll, economista-chefe da asset escoces

Impulso para a infraestrutura Novo presidente da Anbima prioriza elaboração de propostas tributárias para incentivar financiamento de longo prazo pelo mercado de capitais

Robert Van Dijk, da Anbima
Robert Van Dijk, da Anbima

Edição 282

Ao assumir a presidência da Anbima, Robert Van Dijk e a nova diretoria decidiram priorizar dois temas centrais: as reformas Tributária e da Previdência. Para isso criaram duas frentes de trabalho para elaborar propostas dirigidas sobretudo ao novo governo de Michel Temer.
A frente de trabalho da Reforma Tributária está funcionando a todo vapor, tendo realizado cinco reuniões em um período de pouco mais de um mês. Nesta frente, elegeu o tema do financiamento da infraestrutura. Neste momento, Van Dijk

Regras de transição curtas Idade mínima crescente e desindexação ao salário mínimo são mudanças defendidas pelo novo secretário de Previdência da equipe de Meirelles

 Marcelo Abi-Ramia Caetano, secretário de Previdência
Marcelo Abi-Ramia Caetano, secretário de Previdência

Edição 281

Uma semana antes do anúncio do nome do economista Marcelo Abi-Ramia Caetano como novo secretário de Previdência da equipe do Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, a revista Investidor Institucional fez uma longa entrevista com ele, que até então, era pesquisador do Ipea – Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Naquele momento, Caetano passava férias no exterior e seu nome ainda não estava cotado para a função. Agora tem um grande trabalho nas próximas semanas: elaborar a proposta de reforma da Prev

Menor reajuste em 12 anos Negociações salariais geram menor ganho real desde 2004; desemprego e desindustrializaçao provocam deterioração do mercado de trabalho

José Silvestre Prado, do Dieese
José Silvestre Prado, do Dieese

Edição 280

Depois de uma fase de reajustes salariais mais altos, entre 2010 e 2014, a remuneração no mercado de trabalho na economia brasileira sofreu o primeiro revés negativo no ano passado. A média de ganho real ficou em 0,23%, o pior resultado dos últimos 12 anos, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos). Em 2015, 18% dos reajustes salariais, de um total de 708 negociações, ficaram abaixo da inflação (Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC). Ape

Adeus aos benchmarks Novo sistema para avaliação dos investimentos troca índices de mercado por indicadores de contribuição de cada classe de ativos aos planos

Decio Bottechia, da Previ
Decio Bottechia, da Previ

Edição 279

Décio Bottechia é o primeiro diretor da Previ que é participante do Plano Futuro, de contribuição variável. Diretor eleito para a área de planejamento (Dipla) do maior fundo de pensão do país, o dirigente está propondo uma série de mudanças na avaliação das carteiras de investimentos da fundação e nos planos de benefícios. Na avaliação dos investimentos, Bottechia e os profissionais de sua área, entre eles, o gerente de políticas de investimentos e cenários, Marcos Aurélio de Abreu, estão propondo uma nova

Pontos de atenção O novo superintendente da Previc fala sobre os trabalhos da CPI, aumento do déficit do sistema e os resultados abaixo das metas atuariais

José Roberto Ferreira, da Previc
José Roberto Ferreira, da Previc

Edição 278

O crescente déficit dos fundos de pensão e o momento delicado do sistema, que enfrenta investigação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), estagnação de novos planos e adesões e resultados dos investimentos bem abaixo das metas atuariais, são pontos de atenção que colocam todo o sistema à prova. Mas, apesar das dificuldades, o sistema de fundos de pensão continua sólido e viável. Essa é a opinião do novo titular da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), José Roberto Ferrei

Vantagem para a Argentina Analistas da Moody’s explicam melhora da perspectiva do rating argentino e a revisão para o downgrade da nota da dívida soberana do Brasil

Gabriel Torres, responsável pelo rating soberano da Argentina
Gabriel Torres, responsável pelo rating soberano da Argentina

Edição 277

Diferente do futebol, não dá para falar em disputa acirrada entre Brasil e Argentina quando o assunto é rating. A nota da dívida soberana brasileira, Baa3 dado pela Moody’s, ainda é muito superior à da Argentina, que é Caa2. Nosso país vizinho ainda enfrenta o sério problema com o default dos ativos em mãos de credores internacionais, chamados de holdout. Há porém, uma diferença importante na direção dos ratings dos dois países neste final de ano. Com a vitória do oposicionista Mauricio Macri na eleição pr

Horizonte de até 20 anos Apesar da crise no Brasil, CPPIB mantém apostas de longo prazo no país e pretende ampliar atuação em infraestrutura e mercado imobiliário

Rodolfo Spielmann, do CPPIB
Rodolfo Spielmann, do CPPIB

Edição 276

Mesmo com a instabilidade político-econômica vigente no Brasil, ainda vale a pena investir no país com foco no longo prazo. Essa é a visão de Rodolfo Spielmann, diretor-geral do Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), gestora de investimentos do fundo de pensão do Canadá. Com mais de US$ 270 bilhões sob gestão, o CPPIB possui cerca de US$ 2 bilhões investidos no Brasil e não demonstra pretensão de reduzir os investimentos no país.
Com escritório local, estabelecido em São Paulo desde o

Movimento contra-cíclico Crise na economia doméstica abre oportunidades para atuação de banco de investimentos junto a empresas privadas, estatais e fundações

Marco Geovanne Tobias, do Bank of America Merrill Lynch
Marco Geovanne Tobias, do Bank of America Merrill Lynch

Edição 275

Mesmo com a deterioração aguda da economia brasileira e o downgrade da dívida soberana, o Bank of America Merrill Lynch continua apostando em sua atuação no Brasil. No mês de agosto passado, abriu um novo escritório no Rio de Janeiro, que é chefiado por Marco Geovanne Tobias da Silva. O executivo foi escolhido a dedo por Rodrigo Xavier, presidente do BofA no Brasil. Com onze anos de experiência na área de relações com investidores (RI) do Banco do Brasil e cinco anos como diretor de participações da Previ,

Um ajuste fiscal de verdade Gasto transitório já foi cortado no “talo†e não resolveu; solução passa pela mudança nas regras da previdência e dos gastos obrigatórios

Octavio de Barros, do Bradesco
Octavio de Barros, do Bradesco

Edição 274

Apesar dos esforços de Joaquim Levy e da equipe de governo, o ajuste fiscal não tem produzido resultados satisfatórios. O principal fator conjuntural, segundo o economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros, é a queda acentuada do PIB. A equipe de economistas do banco projeta um PIB negativo de 2,7% para 2015 e 1% para o próximo ano. “O problema foi a queda do PIB deste ano, que vai cair quase 3%. Isso não estava no radar de ninguém, uma queda tão acentuadaâ€, disse em entrevista exclusiva para Investidor