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Fechado a participações Pressionada pelo déficit e com problemas em empresas como a DASA, Petros prioriza apenas carteira de títulos públicos marcados na curva

Henrique Jager, da Petros
Henrique Jager, da Petros

Edição 273

Com um déficit de R$ 6,2 bilhões e dificuldades de rentabilizar as carteiras de renda variável e de ativos de crédito privado, dificilmente a Petros vai olhar para novas aplicações que não sejam os títulos públicos do Tesouro. Em entrevista exclusiva, o presidente da segunda maior fundação do país, com R$ 68 bilhões de patrimônio (atrás apenas da Previ), Henrique Jager, aborda os principais desafios que a Petros está enfrentando diante de uma cenário político e econômico muito complicado.
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A Bolsa é elitista Ex presidente da BM&FBovespa aponta os problemas que levaram o mercado acionário brasileiro a ficar estagnado nos últimos anos 

Raymundo Magliano Filho
Raymundo Magliano Filho

Edição 272

Foi durante a gestão de Raymundo Magliano Filho, presidente da Bovespa de 2001 a 2008, que a quantidade de investidores pessoas física no mercado de ações experimentou seu maior crescimento. O número saltou de 80 mil para 530 mil investidores de varejo. Crítico da atual administração da bolsa, ele não se conforma ao verificar que a quantidade de investidores hoje é praticamente a mesma daquela época. Hoje com 73 anos, Magliano começou na corretora do pai, que leva o nome da família, e que foi a primeira a

Pior crise desde 1929 Desde o final da década de 20 do século passado que a economia brasileira não passava por dois anos consecutivos em recessão

Paulo Gala, da FAR
Paulo Gala, da FAR

Edição 271

Considerando a projeção de PIB negativo para 2015 e a revisão do resultado do ano passado, que também deve apontar decrescimento, o estrategista da FAR (Fator Administradora de Recursos), Paulo Gala resume em poucas palavras a situação da economia brasileria: uma verdadeira implosão. Desde o biênio 1929 e 1930 que o PIB brasileiro não amargava resultados negativos por dois anos consecutivos. Nem durante a grave crise mundial de 2008 e 2009, os resultados não foram tão negativos e de maneira tão prolongada.

Risco América Latina Movimento de elevação do dólar e precificação do risco de crédito ainda não terminou e deve continuar pressionando economias da região

Fernando Losada, da AllianceBernstein
Fernando Losada, da AllianceBernstein

Edição 270

O início da elevação dos juros por parte do Federal Reserve, e a perspectiva de crescimento mais baixo dos países da América Latina para os próximos anos, sugerem um cenário em que o risco da região ainda passe por turbulências. Por mais que correções já tenham sido promovidas pelos investidores nos últimos meses, o mercado “nunca está totalmente precificadoâ€, diz Fernando Losada, economista argentino que há duas décadas trabalha com foco nos países latino-americanos.
“Tenho a convicção de um dólar m

Fed pode atrasar alta dos juros Fortalecimento do dólar prejudica setores exportadores da economia americana e pode levar a um atraso na retomada dos juros pelo Fed

Charles Dallara, da Partners Group
Charles Dallara, da Partners Group

Edição 269

Está aumentando a expectativa de início do ciclo de elevação das taxas de juros da economia americana pelo Fed na metade deste ano. Porém, a opinião não é unânime. Para Charles Dallara, vice-presidente executivo do conselho de diretores da empresa de private equity Partners Group e presidente para as Américas, ainda há muitas incertezas que podem atrasar o momento de retomada dos juros americanos. “Um fator que parece estar desenvolvendo uma ‘nuvem’ sobre a economia dos EUA é o dólar fortalecido. Isso pode

Subida imediata, mas lenta Alta do crescimento da economia americana abre janela para aumento dos juros pelo Federal Reserve em junho, mas a elevação deve ser suave

Rick Rieder, da BlackRock
Rick Rieder, da BlackRock

Edição 268

O forte crescimento do PIB e das vagas de empregos nos EUA estão criando o cenário que o Federal Reserve esperava para começar a normalização das taxas de juros da economia. Com um PIB rodando em uma média de 4%, Rick Rieder, diretor de gestão e chefe de renda fixa fundamental da BlackRock, a maior asset do planeta com US$ 4,65 trilhões de ativos sob gestão, prevê o início do aumento dos juros americanos em junho ou setembro, com maior probabilidade para primeira data.
Responsável por uma carteira de

Rumo ao PIB negativo Aperto fiscal e monetário jogam PIB para baixo em 2015, mas medidas da nova equipe econômica reduzem risco de perda do grau de investimento

Marcelo Carvalho, do BNP Paribas
Marcelo Carvalho, do BNP Paribas

Edição 267

Com 24 membros, alguns ex-diretores do Banco Central e maioria de economistas-chefe dos principais bancos brasileiros, o comitê macroeconômico da Anbima vem reduzindo as projeções para o crescimento do PIB brasileiro em seus últimos encontros. Na mais recente reunião realizada no final de janeiro, reduziu de 0,6% para 0,2% e, seu presidente, Marcelo Carvalho, economista chefe do BNP Paribas, indica que a tendência de queda deve continuar. “Podemos ter uma projeção negativa sim. Não me surpreenderia se na p

FIPs em mercados maduros Gestora da Pantheon defende investimento em private equity no exterior, começando por fundos dos EUA, onde a indústria é mais desenvolvida

Maureen Downey, da Pantheon Investments
Maureen Downey, da Pantheon Investments

Edição 266

Uma indústria que soma mais de US$ 3,5 trilhões em ativos sob gestão no mundo todo, de acordo com dados do relatório da Preqin Global 2014, o private equity ainda caminha a passos lentos no Brasil. Enquanto os fundos de pensão são responsáveis por US$ 1,8 trilhão desses recursos mundo afora, as fundações brasileiras aplicam apenas 2,8% do patrimônio nesse segmento, volume que não passa de R$ 18,5 bilhões, segundo estatísticas da Associação Brasileira das Entidade

Destravar a infraestrutura Mesmo com baixo nível de poupança doméstica, novo governo terá de adotar estratégia clara para impulsionar investimentos no setor produtivo

Joaquim Levy, da Bram
Joaquim Levy, da Bram

Edição 265

Com uma visão comparativa entre mercados internacionais, o ex-diretor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ex-secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy ressalta a necessidade urgente de destravar os investimentos na infraestrutura do país como uma das principais mudanças do novo governo Dilma. Ao lado da retomada do equilíbrio fiscal, o executivo que atualmente é diretor

Não somos fundos abutres Representante da Abrapp comenta propostas aos presidenciáveis, entre elas, os incentivos para ativos de infraestrutura e o fomento ao sistema

Carlos Alberto Caser,  da Abrapp
Carlos Alberto Caser, da Abrapp

Edição 264

Um dos pontos centrais da carta enviada pela Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) enviada aos candidatos à presidência da República é o incentivo aos investimentos em infraestrutura. O vice-presidente da associação, Carlos Alberto Caser, que também é presidente da Funcef, é enfático ao defender maior participação dos fundos de pensão nos investimentos de infrestrutura, mas claro, desde que tenham um retorno e risco compatíveis c