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Como investir com juros altos? _ Fernando Lovisotto

Fernando Lovisotto, CIO da Vinci Partners, responsável por estratégias de curto prazo que incluem hedge funds e investment solutions
Fernando Lovisotto, CIO da Vinci Partners, responsável por estratégias de curto prazo que incluem hedge funds e investment solutions

Edição 367

Já escrevemos algumas vezes nessa coluna sobre a importância da diversificação e rebalanceamento das classes de ativos quando tratamos de investimentos que possuem volatilidade (renda variável, fundos imobiliários, investimentos no exterior e outras). Esta disciplina na construção e gestão das carteiras continua sendo essencial. Por outro lado, em momentos de juros altos como o que vivemos atualmente, as pessoas tendem a encurtar os prazos dos ativos e procurar investimentos atrelados a taxa de curto prazo

Uma cidade sob as águas

Edição 366

A tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul, onde as fortes chuvas fizeram transbordar os rios e inundaram 467 dos 497 municípios gaúchos, mostrou a fragilidade das defesas que contam as cidades para se protegerem de eventos extremos. Infelizmente, eventos como esse que causaram tantos estragos e tanta dor ao povo gaúcho, poderão se tornar mais comuns daqui para a frente e atingir regiões em qualquer ponto do País e do mundo.
Nós conversamos com pessoas e entidades ligadas à Entidades Fechadas de Previ

A Ãndia além da ioga _ Adacir Reis

Adacir Reis, sócio do Escritório Adacir Reis Advocacia e ex-Secretário de Previdência Complementar
Adacir Reis, sócio do Escritório Adacir Reis Advocacia e ex-Secretário de Previdência Complementar

Edição 366

Para Warren Buffet, 94 anos de idade, “a Ãndia tem oportunidades inexploradasâ€. Para Mark Mobius, 87, a Ãndia vai se tornar um grande centro mundial de semicondutores e dividir com a China o palco de software e produção industrial. Tais investidores têm décadas de história, mas continuam olhando para o futuro.
Se previdência é “pré-vidênciaâ€, precisamos ver agora o que vai acontecer na Ãndia amanhã.
Ao acompanhar o dinâmico embaixador da Ãndia no Brasil, Suresh Reddy, em visita à Abrapp, pude te

É como se fosse uma cidade aquática _ Jorge Luiz Berzagui

Jorge Luiz Berzagui, presidente da Fundação Banrisul de Seguridade Social (FBSS)
Jorge Luiz Berzagui, presidente da Fundação Banrisul de Seguridade Social (FBSS)

Edição 366

Por aqui continua tudo muito difícil, embora, quero crer, que o pior momento já tenha passado. Nós começamos a sentir os efeitos da enchente no dia 03/05/24, ainda de manhã, quando as águas do Guaíba começaram a avançar para o Centro Histórico de Porto Alegre, onde fica a sede da Fundação Banrisul - FBSS.
Às 09h da manhã tomamos a decisão de interromper os serviços, desligar os equipamentos, o CPD e proteger as nossas vidas. Quando chegamos no andar térreo do prédio a água já havia tomado conta de nos

O Barato, o Caro, e os Números Invisíveis _ Adriana Dupita

Adriana Dupita, economista sênior da Bloomberg Economics para Brasil e Argentina
Adriana Dupita, economista sênior da Bloomberg Economics para Brasil e Argentina

Edição 365

A condução da política econômica, as projeções macroeconômicas e a análise de investimento são todas tributárias – conscientemente ou não – de dois números invisíveis, mas cruciais: o crescimento potencial das economias e a taxa de juros neutra. Pode parecer um tema acadêmico e envolto em economês castiço, mas é um debate que também perpassa o universo dos investimentos. Qualquer consideração sobre perpetuidade e custo de capital se baseia em hipóteses sobre esses números misteriosos. Crescimento e juros s

Geopolítica, macro e microeconomia _ Jorge Simino

Jorge Simino, diretor de investimentos da Vivest
Jorge Simino, diretor de investimentos da Vivest

Edição 365

A geopolítica tem assumido um papel cada vez mais destacado na discussão da economia. Atualmente a quantidade de focos de tensão e conflitos abertos parecem estar acima da média histórica, mas o pior, talvez, seja o déficit de lucidez nas lideranças políticas do planeta. No passado o mundo tinha nomes como Eisenhower, Churchill, De Gaulle, Adenauer. E hoje, bem...
A lucidez escassa das lideranças aumenta a possibilidade de desatinos com graves consequências sobre as variáveis estritamente econômicas.

O ano começou mal, e daí? _ Everaldo França e Flávio Bacellar

Everaldo França e Flávio Bacellar são consultores e sócios da PPS – Portfólio e Performance
Everaldo França e Flávio Bacellar são consultores e sócios da PPS – Portfólio e Performance

Edição 364

O ano começou difícil para os mercados, o que obviamente impactou negativamente as carteiras das EFPC. Isso deve nos preocupar? Até que ponto?
Em primeiro lugar, vamos nos lembrar da tirania do calendário. A precificação dos ativos não obedece às datas estabelecidas arbitrariamente para contar o giro da Terra ao redor do Sol, ou pelo menos não deveria, porque às vezes, em mercados pequenos, coisas estranhas acontecem.
O ano de 2023 foi o ano da paciência. Os resultados, nas carteiras de ações, só

O novo mercado de ativos incentivados _ Rafael Ohmachi

Rafael Ohmachi, gestor de fundos da RB Asset
Rafael Ohmachi, gestor de fundos da RB Asset

Edição 364

No início de fevereiro de 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) publicou as Resoluções nº 5.118 e 5.119, trazendo mudanças significativas para o mercado de renda fixa, especialmente no segmento dos ativos incentivados. Essas alterações afetam diretamente na elegibilidade dos lastros utilizados para emissão desses títulos, e seus prazos de vencimentos, o que resultará potencialmente na redução da oferta dessas classes de ativos de investimentos.
Adicionalmente à mudança trazida pela resolução

Poupança de longo prazo é chave para o crescimento Ricardo Pena

Ricardo Pena, diretor-superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)
Ricardo Pena, diretor-superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)

Edição 363

A formação de uma poupança nacional, sólida e robusta, é um dos grandes desafios ao crescimento de um país. É fundamental para as empresas, para as famílias e, especialmente, para fomentar os investimentos de que o país necessita para alcançar a sustentabilidade de um desenvolvimento econômico e social. No entanto, o fortalecimento dessa poupança não ocorre de forma natural. Depende de um olhar ativo da política financeira e econômica sobre os entraves, visando desobstruir os caminhos e abrir avenidas segu

É preciso avançar numa reforma previdenciária estruturante Jarbas Antonio de Biagi

Jarbas Antonio de Biagi, diretor-Presidente da Abrapp
Jarbas Antonio de Biagi, diretor-Presidente da Abrapp

Edição 363

Para um Brasil que poupa reconhecidamente pouco, insuficientemente qualquer que seja a métrica utilizada ou o objetivo para o qual se deseja direcionar os recursos, a poupança acumulada pela previdência complementar fechada parece um sonho. Mas na prática, se adequadamente fomentada, com certeza tem potencial para muito mais do que isso, ou seja, converter-se em um desejo concretizável, bastando ver a bem-sucedida experiência existente, especialmente sucesso observado nos países vinculados a OCDE.
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