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Fomento é importante, mas estabilidade e equilíbrio precedem Herbert de Souza Andrade

Herbert de Souza Andrade, presidente da Apep – Associação dos Fundos de Pensão e Patrocinadores do Setor Privado.
Herbert de Souza Andrade, presidente da Apep – Associação dos Fundos de Pensão e Patrocinadores do Setor Privado.

Edição 363

Palavras têm força e significado. Esta é uma premissa válida para tudo na vida, da escolha do nome de uma pessoa ao registro de um produto ou da marca de uma empresa. Também para retratar a sua aderência algum segmento econômico. Por exemplo, ao nos referirmos à saúde, lembramos de prevenção; à indústria em inovação; ao agronegócio em produtividade, e assim por diante.
Nessa linha, para o setor da previdência complementar fechada, o mais adequado, a meu ver, seriam estabilidade e equilíbrio. Contudo,

Profissionalização das EFPCs ainda é baixa, frente aos desafios Walter Mendes

Walter Mendes, presidente da Fundação Vivest
Walter Mendes, presidente da Fundação Vivest

Edição 363

As entidades fechadas de previdência complementar no Brasil vêm sofrendo mudanças, fruto das tendências de mercado e desafios a serem enfrentados. Em relação às tendências do mercado, podemos citar:

Transformação Digital - a incorporação de ferramentas tecnológicas, tais como sistemas mais atualizados, robôs e inteligência artificial, tornou-se essencial para incrementar a eficiência e segurança dos processos, a mitigação de erros e aumento da transparência, no sentido de aperfeiço

EFPCs devem usar IA em suas decisões de investimentos Ricardo Pontes

Ricardo Pontes, presidente da Funcef
Ricardo Pontes, presidente da Funcef

Edição 363

A evolução das inovações tecnológicas, de maneira exponencial, impõe mudanças de paradigmas de forma sistêmica, a exemplo do uso de aplicativos de Inteligência Artificial (IA), com suas múltiplas possibilidades de atuação, inclusive como apoio na gestão dos ativos. Nesse sentido, acreditamos que a adoção dessas tecnologias revolucionárias em nosso segmento de atuação, Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), tornarão-nos mais eficientes e assertivos na gestão, em especial dos investimentos.

Mais risco nas carteiras exige maior comunicação com participantes Marcel Juviniano Barros

Marcel Juviniano Barros, presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários da Autogestão em Saúde (Anapar)
Marcel Juviniano Barros, presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários da Autogestão em Saúde (Anapar)

Edição 363

Nos últimos anos, os gestores de fundos de pensão verteram a quase totalidade da poupança dos participantes para papéis de renda fixa do Tesouro Nacional. A opção é lógica e faz sentido, afinal as taxas de juros ainda estão atrativas para esses papéis e, na maioria das entidades, superam a meta atuarial dos planos BD e o índice de referência dos planos CD. Ou seja, menos riscos e certeza de rentabilidade no longo prazo, mesmo com os problemas causados pela obrigatoriedade de marcação desses ativos a mercad

Eleições deste ano são o maior desafio colocado aos RPPS João Figueiredo

João Figueiredo, presidente da Abipem – Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais
João Figueiredo, presidente da Abipem – Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais

Edição 363

Em ano eleitoral municipal há enorme preocupação dos gestores dos RPPS em todo Brasil, ante o palanque que pode ser montado em relação a gestão dos sistemas previdenciários municipais, suas fragilidades e suas conquistas.
Neste ano de 2024 não será diferente, mas a discussão vem apimentada por temas não superados em anos anteriores, bem como novas pautas trazidas recentemente ao cenário das administrações municipais, especialmente a discussão sobre o custeio do regime próprio e a redução de contribuiç

Mudanças regulatórias ampliaram poder do investidor Carlos André

Carlos André, presidente da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais)
Carlos André, presidente da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais)

Edição 363

Mesmo antes de 2024 chegar, já sabíamos que seria um ano de muito trabalho. É agora que começaremos a perceber os efeitos de duas importantes regras que entraram em vigor no ano passado, as resoluções CVM 160, de ofertas públicas, e a 175, de fundos de investimento. Mais importante que todos os benefícios esperados para o mercado, o que se espera a partir de todas essas mudanças regulatórias é que o grande beneficiário seja o investidor.
No conjunto, o investidor passa a contar com uma gama maior de

EFPCs devem aprender com a dinâmica das taxas de juros reais Fábio Coelho

Fábio Coelho, presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec) e Ex-Diretor-Superintendente da Previc
Fábio Coelho, presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec) e Ex-Diretor-Superintendente da Previc

Edição 363

A dinâmica do ciclo monetário tem se mostrado como a variável mais importante para determinar o apetite a risco de investidores institucionais no Brasil, sobretudo aqueles com viés de longo prazo como os fundos de pensão. Em contextos diferentes ao longo das últimas décadas, a mudança do patamar de juros reais levou esses investidores a importantes aprendizados rumo à diversificação de suas carteiras.
Essas experiências mostraram que os institucionais devem estar preparados para mudanças na alocação q

As vantagens da gestão terceirizada Luiz Sorge

Luiz Sorge, head Latam e CEO Brasil da BNP Paribas Asset Management
Luiz Sorge, head Latam e CEO Brasil da BNP Paribas Asset Management

Edição 363

A indústria de Fundos de investimentos somava em novembro de 2023, segundo dados da Anbima, R$ 8,26 trilhões. Desse total: R$ 831 bi pertencem aos Fundos de Pensão; R$ 207 bi correspondem a Regimes Próprios de Estados e Municípios; R$ 1,22 tri são recursos de Entidades Abertas de Previdência Complementar (PGBL, VGBL e antigos planos abertos); e R$ 189 bi são reservas de seguradoras.
Portanto podemos dizer que os investidores institucionais acima elencados representam aproximadamente 30% do total de re

Precisamos usar a transferência de riscos para preservar planos Carlos Garcia

Carlos Garcia, executivo líder e fundador da Itajubá no Brasil
Carlos Garcia, executivo líder e fundador da Itajubá no Brasil

Edição 363

Nos últimos anos, testemunhamos uma evolução notável nos paradigmas que regem os fundos de pensão ao redor do mundo. Uma mudança significativa tem ocorrido na abordagem à gestão de riscos, especialmente no que diz respeito à transferência desses riscos de longevidade, morte e invalidez. À medida que os fundos de pensão buscam garantir a estabilidade e sustentabilidade de seus compromissos, muitos têm adotado estratégias inovadoras para transferir ou compartilhar riscos.
Nos Estados Unidos e Reino Unid

Perspectivas positivas para os ativos de risco em 2024 Ricardo Eleutério

Ricardo Eleutério, diretor da Bram - Bradesco Asset Management
Ricardo Eleutério, diretor da Bram - Bradesco Asset Management

Edição 363

Para entender o horizonte macroeconômico que se desenha para 2024 e como ele impacta os investimentos, é necessário recordarmos alguns dos principais marcos de 2023. Após um período prolongado de pressão inflacionária global, os países têm assistido a uma desaceleração significativa da inflação. O movimento, até então bem-sucedido, é resultado direto dos esforços dos bancos centrais para trazer o indicador para as metas estabelecidas. Vale lembrar que o antídoto usado no combate à inflação foi, de forma ge