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Odebrecht Previdência adere ao trabalho remoto

Prestes a anunciar a sua nova razão social, mantida em sigilo, a Odebrecht Previdência também começa a reformular as suas rotinas. Em uma opção que contrasta com o conservadorismo do sistema fechado de previdência complementar na área de recursos humanos, o fundo de pensão do grupo homônimo liberou seus 32 funcionários, a partir do início deste mês, a trabalharem em casa um dia a cada semana. “O trabalho remoto pressupõe, claro, a autorização das chefias. Cumprido esse requisito, o funcionário, durante a jornada, tem de ficar conectado ao nosso sistema e acessível no celular corporativo”, explica o diretor-presidente Sérgio Brinckmann.

A proposta surgiu em uma recente pesquisa de satisfação interna e foi encampada pela diretoria, com algumas restrições. Os empregados, por exemplo, têm de arcar com eventuais gastos para conectar seus computadores particulares ao sistema da entidade. Além disso, todos são obrigados a comparecer ao escritório, em São Paulo, em um dia da semana que será definido a cada mês. “Neste abril, por exemplo, ninguém pode trabalhar em casa às terças-feiras. O objetivo é garantir algum grau de convívio e interação de 100% nossa equipe”, diz Brinckmann.

Até o momento, os resultados são animadores. Segundo o executivo, a produtividade do quadro de pessoal vem aumentando. Animada, a diretoria da Odebrecht Previdência já avalia, inclusive, a implantação de outra sugestão apresentada por seus funcionários, a adoção de trajes mais informais no dia a dia. “Na prática, isso já ocorre. Antes de batermos oficialmente o martelo, contudo, decidimos pensar em algumas regras, para evitar exageros “, observa Brinckmann.