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Fundo de pensão norueguês se mobiliza contra queimadas na Amazônia

O KLP, o maior fundo de pensão da Noruega, com ativos ao redor de US$ 80 bilhões, está cobrando de empresas com operações no Brasil providências para conter as queimadas na Amazônia. O foco do KLP são três companhias ligadas ao complexo da soja, principal responsável, ao lado da pecuária, pela devastação da maior floresta equatorial do planeta, segundo dados da ONG Amazon Watch. O trio é composto por Bunge, Cargill e Archer Daniels Midland (ADM), das quais o investidor institucional detém títulos avaliados em US$ 14 milhões. 

“Estamos profundamente preocupados com o que está ocorrendo nas florestas brasileiras. Por isso, contatamos empresas que realizam comércio significativo de produtos agrícolas do Brasil, porque queremos diálogos rápidos e ações concretas diante dessa situação extremamente séria”, declarou, em 28 de agosto, Jeanett Bergan, titular da área de investimentos responsáveis do KLP.