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Petros ultrapassa marca de R$ 100 bilhões em patrimônio

A Petros, o segundo maior fundo de pensão do país, fechou o terceiro trimestre do ano com R$ 101,4 bilhões de patrimônio, 12,66% a mais do que em dezembro último. O retorno líquido de R$ 11,5 bilhões apurado no período superou em mais de R$ 5 bilhões o retorno obtido em todo o exercício de 2018 e permitiu o cumprimento, por ampla margem, das metas atuariais da entidade. Os pontos altos foram os planos Petros do Sistema Petrobras Repactuados (PPSP-R) e Não Repactuados (PPSP-NR), de benefícios definidos (BDs), que acumularam, respectivamente, altas de 18,96% e 18,62%, quase o triplo do objetivo estabelecido de 6,52%. 

Um dos destaques da Petros nos nove primeiros meses do ano foi a gestão ativa da carteira de renda fixa, que tem grande representatividade nas carteiras, especialmente os títulos atrelados à inflação. A partir de um trabalho de alongamento dos prazos das NTNBs, para aproveitamento das oportunidades, a rentabilidade acumulada ficou bem acima do CDI, referência para o segmento. Esses papéis se beneficiaram pela melhora do cenário econômico, que provocou a redução da taxa de juros do título. Com isso, os investimentos aplicados em renda fixa avançaram 21,51%, no PPSP-R, e 21,03%, no PPSP-NR. O rendimento registrado superou em mais de quatro vezes o CDI, que alcançou 4,66% de janeiro a setembro.  

A renda variável também impulsionou o rendimento dos planos no acumulado até o terceiro trimestre. Os negócios com ações proporcionaram ganhos de 21,48% no PPSP-R e de 21,17% no PPSP-NR, batendo a variação do Ibovespa no período, de 19,18%. A forte valorização das ações de BRF (74,5%) e Totvs (140,6%) puxou o resultado. Já no plano PP-2, de contribuição variável (CV), a rentabilidade foi de 21,49%, refletindo, principalmente, a alta de BRF e das ações de IRB (38,7%).