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Petros colhe maior retorno dos últimos 12 anos em 2019

A Petros, fundo de pensão dos funcionários do grupo Petrobras, encerrou 2019 com a maior rentabilidade dos últimos 12 anos. Considerando o resultado consolidado dos investimentos de todos os planos administrados pela Fundação, o rendimento alcançou dois dígitos, atingindo quase 20%. O desempenho da Petros em 2019 é um dos melhores do Brasil – tanto entre os investimentos previdenciários de entidades abertas e fechadas, quanto se estendermos a análise para bancos e gestoras independentes.

 

“A rentabilidade reflete a maturação dos ajustes feitos na área de Investimentos da Petros e comprova a qualidade do trabalho que vem sendo conduzido pelos times. Vamos fortalecer ainda mais a gestão ativa dos investimentos, com foco em resultados e pautada nas melhores práticas de governança, consolidando um novo momento da história da Petros”, destaca o diretor de Investimentos da Fundação, Alexandre Mathias.

 

Todos os planos bateram a meta, com destaque para os três maiores. Os planos Petros do Sistema Petrobras-Repactuados e Não Repactuados (PPSP-R e PPSP-NR), de benefício definido (BD), avançaram 23,06% e 22,32%, respectivamente, mais que duas vezes a meta (9,80%). Já o Plano Petros-2 (PP-2), de contribuição variável (CV), rendeu 14,63%, superando a meta atuarial em 4,74 pontos percentuais.

 

Nos planos BDs, o destaque do ano foi a renda fixa, que avançou 24,44% no PPSP-R e 23,94% no PPSP-NR, quatro vezes mais que o CDI (5,96%), referência para o segmento. O desempenho se deveu à gestão ativa desta classe de ativos, que tem grande representatividade nas carteiras, especialmente os títulos atrelados à inflação. A partir de um trabalho de alongamento dos prazos das Notas do Tesouro Nacional da série B (NTNs-B), houve uma valorização desses papéis, que se beneficiaram com a melhora da economia. A avaliação ao longo de 2019 foi que o cenário de inflação benigna e de recuperação gradual da economia – juntamente com a implementação da agenda de reformas, em especial da previdência – permitiria um movimento de redução das taxas de juros. Com esta perspectiva, a estratégia principal foi manter elevada a exposição a papéis de prazo mais longo indexados à inflação, decisão que se mostrou acertada.

 

No caso do PP-2, o principal destaque foi a renda variável, que subiu 34,81%, acima dos 31,58% do Ibovespa. O resultado foi impulsionado pelos fundos de ações de gestão interna e terceirizada, que respondem pela maior parte dos recursos e renderam 36,27%. O desempenho foi expressivo também na carteira de ações de giro, com alta de 40,63% no ano. Na renda fixa, o rendimento acumulado em 2019 foi de 10,82%, quase o dobro da variação de 5,96% do CDI (grande parte da renda fixa do PP-2 está marcada na curva). O investimento estruturado encerrou com alta de 23,52% e, também, impactou positivamente o plano. As operações com participantes avançaram 10,44% e o investimento imobiliário rendeu 0,73%.