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Com perdas em fundos de ações, Preves investe em NTNBs de curto prazo

A Fundação de Previdência Complementar do Estado do Espírito Santo (Preves) iniciou um movimento de contenção de perdas em seu portfólio, que somava R$ 56 milhões em fevereiro, antes da crise do coronavirus, e desceu para R$ 55,5 milhões com a desvalorização dos fundos de ações nos quais investe. Com cerca de 10% do seu portfólio investido em fundos de ações, a fundação direcionou reservas entrantes de R$ 3 milhões para títulos públicos de curto prazo que pagam 4,51% de remuneração, o equivalente à sua meta atuarial.

“Se encontrarmos mais desses títulos nas mesmas condições vamos comprar e marcar na curva”, avalia Hericson Rangel, diretor de investimentos da Preves. Com a marcação na curva, o valor do título não sofre variação. O papel é uma NTNB 2020 com vencimento em agosto, um prazo muito curto para aplicação de um fundo de pensão mas suficientemente longo para permitir atravessar o pior da crise, acredita Rangel.

Uma nota divulgada pela Preves aos seus participantes informa que a entidade “está atenta e monitorando constantemente o mercado, a fim de identificar oportunidades que possam minimizar os impactos da crise, sem que haja qualquer tipo de movimento brusco de curto prazo”.