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Bancos brasileiros perdem posições em raking dos 100 maiores da S&P

Os quatro grandes bancos nacionais perderam várias posições no ranking global dos 100 maiores, elaborado e divulgado hoje pela S&P Global Market Intelligence. O Itaú Unibanco continua na frente dos demais brasileiros, mas perdeu quatro posições no geral, passando de 65o. lugar para 69o., com US$ 401 bilhões em ativos. O Banco do Brasil seguiu o mesmo movimento e despencou 10 posições, de 67o. para 77o. lugar, com US$ 360 bilhões.
A novidade do ranking deste ano é que o Bradesco ficou à frente da Caixa, mas ambos também recuaram na listagem. O Bradesco de 74o. lugar, em 2018, para 79o., com US$ 337 bilhões, e a Caixa perdeu nove posições, caindo do 72o. para 81o. lugar, com US$ 326 bilhões em ativos.
Segundo a S&P, os bancos chineses continuaram a crescer e permanecem entre os maiores do mundo, apesar das tensões comerciais globais e do enfraquecimento do yuan. A China está representada por 19 bancos. Os EUA têm 12 entre os 100 maiores, e o Japão, oito bancos.
Os bancos "Big Four" da China - Banco Industrial e Comercial da China, Banco China Construction Bank, Banco Agrícola da China e Banco da China - continuaram a dominar o topo do ranking. Os quatro têm mais de US$ 3 trilhões em ativos, cada, que somados alcançam a sifra estratosférica de US$ 13,8 trilhões, um aumento de 1,07% em relação a 2018. O aumento anual teria sido de 6,84% sem o impacto das taxas de câmbio, ressalta o relatório da S&P.
Nos EUA, o JPMorgan Chase continuou a ser o maior banco do país, mantendo o sexto lugar no ranking geral, com US$ 2,6 trilhões em ativos.