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Diversificação melhora o risco Fundações como Previ, Valia, Forluz e Centrus consideram a descorrelação com as carteiras locais um dos principais benefícios da alocação no exterior

Mercado bursátil brasileiro, ainda que seja desenvolvido, tem baixa profundidade porque os ativos são muito concentrados e não representam uma proxy do PIB brasileiro, diz o diretor de investimentos da Previ, Marcelo Otávio Wagner
Mercado bursátil brasileiro, ainda que seja desenvolvido, tem baixa profundidade porque os ativos são muito concentrados e não representam uma proxy do PIB brasileiro, diz o diretor de investimentos da Previ, Marcelo Otávio Wagner

Edição 343

A decisão de diversificar o portfólio alocando uma parte dele no exterior é uma decisão estrutural e não pode sofrer a interferência de movimentos de curto prazo. É com essa estratégia que algumas grandes fundações estão pisando no acelerador dos investimentos internacionais, apesar de algumas nuvens turbulentas no cenário global. “Temos paulatinamente aumentado o orçamento para exterior porque não é pertinente que o investidor institucional olhe para essa alternativa com óculos de curto prazo. Lá fora e a

Para a Vivest, é hora de recuar Redução da exposição ao mercado internacional acontece quando o Fed ensaia elevar as taxas de juros e deixar de injetar recursos na economia

Dinheiro em caixa para aproveitar janela de juros altos, diz Jorge Simino, diretor da Vivest
Dinheiro em caixa para aproveitar janela de juros altos, diz Jorge Simino, diretor da Vivest

Edição 343

O interesse dos fundos de pensão pelos investimentos no exterior, que cresceu à medida que os ganhos cambiais reforçaram a rentabilidade obtida nas bolsas americanas em 2020 e 2021, chega a 2022 diante de uma virada nos cenários local e internacional. A necessidade de continuar a diversificar e montar carteiras com correlação negativa que consigam diversificar riscos e capturar ganhos a longo prazo em quase todas as geografias, setores e teses segue presente nos estudos técnicos e nas políticas de investim

Ter ou não ter? A depreciação do real no ano passado e sua recente apreciação no início deste ano pesaram nos retornos dos veículos de investimentos no exterior

“Até pensamos em aumentar nossa alocação de exterior no ano passado, mas com a alta do juro pago pelas NTN-Bs mudamos de ideiaâ€, diz a diretora de investimentos da Metrus, Keite Bianconi
“Até pensamos em aumentar nossa alocação de exterior no ano passado, mas com a alta do juro pago pelas NTN-Bs mudamos de ideiaâ€, diz a diretora de investimentos da Metrus, Keite Bianconi

Edição 343

A mudança de tendência no mercado neste início de ano, com as perdas nas bolsas lá fora e o real valorizado frente ao dólar machucou duplamente as carteiras de exterior em janeiro, mas ainda assim faz sentido seguir com uma parcela dos ativos alocados nessa categoria, avalia André Natali, diretor de investimentos da Fundação Promon. “Houve uma virada de chave completa no mercado este mês e, como alocamos sem hedge cambial, então machucou um poucoâ€, diz. “Tivemos resultado negativo de 10% no mês, mas entend

Fazendo a escolha certa As EFPCs precisam avaliar, entre os produtos de investimentos no exterior disponíveis, aqueles que mais combinam com o seu portfólio específico

“É preciso entender não apenas se a tese é boa, mas também os motivos pelos quais quer incluí-la no seu portfolioâ€, diz o presidente da Schroders no Brasil, Daniel Celano
“É preciso entender não apenas se a tese é boa, mas também os motivos pelos quais quer incluí-la no seu portfolioâ€, diz o presidente da Schroders no Brasil, Daniel Celano

Edição 343

A oferta de estratégias globais de investimentos, tanto em produtos exclusivos quanto de prateleira, têm atendido amplamente a demanda dos fundos de pensão brasileiros, avalia o presidente da Schroders no Brasil, Daniel Celano. Segundo ele, mesmo com a elevação da Selic desde março do ano passado, a demanda das fundações permanece firme. “A diversificação internacional é sempre importante, em qualquer cenário, mesmo neste ano quando há preocupação com o patamar dos juros americanos e desconfianças, no Bras

Estratégia veio para ficar Impulsionada pelos juros baixos dos anos recentes, a demanda por ativos internacionais não deve desaparecer por causa da alta da Selic

“Nosso cenário básico para os EUA inclui uma apreciação entre 10% e 15% no S&P este anoâ€, diz o CIO do Itaú Asset, Eduardo Câmara Lopes
“Nosso cenário básico para os EUA inclui uma apreciação entre 10% e 15% no S&P este anoâ€, diz o CIO do Itaú Asset, Eduardo Câmara Lopes

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As alocações em fundos de exterior cresceram mais de dez vezes em três anos no Itaú Asset, passando de R$ 2 bilhões em 2018 para R$ 24,6 bilhões no final de 2021, somando fundos locais dedicados a alocação internacional e fundos de retorno absoluto que incluem parte da alocação em ativos internacionais. Apesar da recente elevação da taxa Selic, a perspectiva é de que a diversificação internacional já esteja consolidada como um movimento que veio para ficar, analisa Eduardo Camara Lopes, chief inv

Crescendo em cenário adverso As alocações globais consolidam-se na carteira dos investidores locais, apesar da Selic em alta e da redução dos estímulos fiscais nos EUA e Europa

A proteção cambial tem sido mais requisitada pelos investidores de wealth e family offices, enquanto apenas 20% das EFPC estão interessadas nisso, diz Ignacio Pedrosa, do BTG Pactual
A proteção cambial tem sido mais requisitada pelos investidores de wealth e family offices, enquanto apenas 20% das EFPC estão interessadas nisso, diz Ignacio Pedrosa, do BTG Pactual

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As taxas pagas pela renda fixa doméstica, que atendem às necessidades atuariais dos fundos de pensão, aliada à apreciação do real este ano, podem frear a velocidade das novas decisões de alocar no exterior, avalia Paulo Manzione, gerente de soluções de atacado e institucionais da BB DTVM. “Temos percebido que alguns desses investidores resolveram postergar a decisão de ir para o exterior. Aqueles que já fazem esse tipo de investimento, porém, não estão saindo mas olham para a conjuntura lá fora e alguns de

Brasilprev e Quantitas têm quatro destaques no Top 5 de 2021

O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (31/01) o ranking Top 5 de 2021, que traz não apenas as projeções de curto e médio prazo para inflação, câmbio e Selic, como nos rankings mensais, mas também as projeções de longo prazo, período que não aparece nas listas mensais. Segundo o BC, “os rankings anuais de curto e médio prazos avaliam a consistência das instituições nos respectivos rankings mensais de curto e médio prazos; já os rankings anuais de longo prazo são divulgados em janeiro de cada ano e consideram a precisão das projeções in

Boletim Focus desta semana indica inflação em alta em 2022 e 2023

Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (31/01) pelo Banco Central (BC), com as projeções das instituições financeiras para os principais indicadores econômicos, aponta para uma inflação (IPCA) em alta na comparação com o Focus da semana passada. A média das projeções do IPCA de 2022 subiu de 5,15% na semana passada para 5,38% nesta semana. Para 2023, a média das projeções subiu de 3,40% para 3,50%.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), houve uma ligeira melhora nas expectativas para este ano, passando de 0,29% na semana passad

Dívida pública pode alcançar até R$ 6,4 trilhões em 2022

Depois de encerrar 2021 levemente acima de R$ 5,6 trilhões e em nível recorde, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá chegar ao fim deste ano entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (27/01) pelo Tesouro Nacional, que apresentou o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública para 2022.
De acordo com o PAF, que apresenta metas para a dívida pública para este ano, o governo criou um espaço para diminuir a fatia de títulos prefixados (com taxas de juros fixas e definidas antecipadamente)

Projeções do boletim Focus indicam inflação em alta e PIB estável

Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (24/01) pelo Banco Central (BC), com as projeções das instituições financeiras para os principais indicadores econômicos, aponta para uma inflação (IPCA) em alta e um Produto Interno Bruto (PIB) estável neste ano na comparação com o Focus da semana passada. A média das projeções do IPCA subiu de 5,09% na semana passada para 5,15% nesta semana e a média das projeções do PIB estabilizaram em 0,29% nas duas semanas.
Já para 2023, as projeções indicam um IPCA estável e um PIB em queda na comparaçã