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“Como está não pode ficarâ€

Edição 161

Adacir Reis, secretário da previdência complementar

Se tem uma coisa que o secretário da previdência complementar, Adacir Reis, não pode reclamar dos seus 32 meses à frente da pasta é da falta de desafios. Desde a luta pela extinção do Regime Especial de Tributação (RET) dos fundos de pensão, vencida há exato um ano, Reis já contornou o bate-cabeça quanto à definição do Imposto de Renda regressivo, já encampou a atualização das premissas atuariais do sistema, publicou a Resolução nº 13 que imp

Trabalho desestruturado

Edição 160

Marcio Pochmann, economista e professor da Unicamp

Ao ser questionado como definiria sua postura de economista diante do mercado e do momento político brasileiros, o gaúcho Marcio Pochmann, de 43 anos, responde na lata. “Sou um realistaâ€. Ex-secretario municipal do trabalho na gestão da petista Marta Suplicy, entre 2001 e 2004, e um dos autores do programa de governo de Lula na área do trabalho, esse professor da Faculdade de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) chama atenção pela cl

“Momento é melancólicoâ€

Edição 159

Rubens Ricupero,  diretor de economia da Faap

Se neste momento Rubens Ricupero tivesse que escolher entre estar no governo ou na oposição, provavelmente, ele ficaria em cima do muro. Ao avaliar o momento político atual, lamenta que tanto um quanto o outro não têm feito a contento a lição de casa. O ex-Ministro da Fazenda do governo Itamar Franco deixa claro, nesta entrevista, que o Brasil vive um momento de melancolia, no qual o Executivo não controla a agenda e os críticos não apresentam idéi

Gosto do clima de confiança

Edição 158

Saran Kebet-Koulibaly, diretora-associada do IFC para a América Latina e Caribe e chefe para Brasil

Saran Kebet-Koulibaly não chama a atenção só pela sonoridade de seu nome, ou por seu um metro e oitenta de esguia beleza negra ou mesmo por suas coloridas vestimentas africanas. Ela é a primeira mulher a assumir o cargo de diretora-associada do International Finance Corporation (IFC) para a América Latina e Caribe e chefe para Brasil. Não é para menos. Saran esbanja conhecimento, fala várias lín

Um negociador de soluções

Edição 157

Vânio Aguiar,  chefe do departamento de supervisão indireta da autoridade monetária

No ano em que completou vinte anos de Banco Central, Vânio Aguiar foi convocado para o que, provavelmente, está sendo um de seus maiores desafios profissionais: intervir no Banco Santos. Mas a tarefa não se resume em achar uma solução para o rombo de, pelo menos, R$ 2 bilhões que se estima haver na instituição financeira. Aguiar tem mesmo é que administrar emoções.
Afinal, desde que assumiu o banco, em no

“Estamos na maior crise fiscalâ€

Edição 156

Raul Velloso, economista

Falar de finanças públicas brasileiras sem falar de Raul Velloso é como comentar futebol sem citar Pelé. Craque em buscar os nós do orçamento da União, esse economista com Ph.D. pela universidade de Yale nos Estados Unidos não dá trégua para o superávit primário, que seria, na sua avaliação, “uma questão de sobrevivência do País†e, portanto, poderia ser mais uma vez elevado pelo governo petista. Afinal, diz, não há a menor dúvida de que a maior crise do Brasil é fisca

“BC é imprevidenteâ€

Edição 155

Luciano Coutinho, economista 

Militante petista desde os anos 70, o economista Luciano Coutinho ainda acredita mais na esperança do que no medo. Apesar de ver a atuação do Banco Central (BC) no câmbio como imprevidente, ele espera que o governo Lula venha a assumir uma linha mais desenvolvimentista. Mas avalia que, caso a política macroeconômica não seja flexibilizada, o governo terá se mediocrizado de forma lamentável. Para ele, que tem inúmeros colegas nesse governo, será uma decepção.<

“O PT não fez nada novoâ€

Edição 153

Luiz Carlos Mendonça de Barros, engenheiro e economista

Mesmo recém-operado do abdômen, em uma cirurgia da qual já passa bem, Luiz Carlos Mendonça de Barros não perde o vigor. Responde firme à todas as questões desta entrevista e fica indignado com a fraca atuação do Banco Central (BC) no mercado cambial, que, segundo ele, sofre de “especulação financeiraâ€. Vindo de uma escola basicamente keynesiana, Barros é favorável à intervenção no câmbio – em determinadas situações e desde que se conheça

Soluções não são estáticas

Edição 152

Gustavo Franco, sócio da Rio Bravo Investimentos

Pai da âncora cambial e protagonista do Plano Real, Gustavo Franco é um homem de firmes convicções. Nesta entrevista, o economista ataca a política social do governo Lula, ironiza o reconhecimento da China como economia de mercado e questiona a resistência do regime cambial flutuante caso o dólar prossiga ladeira abaixo.
O sócio da Rio Bravo Investimentos, entretanto, defende o atual nível das reservas internacionais, de US$ 50 bilhões, emb

Alinhado aos emergentes

Edição 151

Fábio Akira,  do JP Morgan

Não há crise internacional de petróleo, nem Congresso em marcha lenta, que turve a visão que uma das maiores instituições norte-americanas tem atualmente sobre o Brasil. O JP Morgan, banco de atacado e de investimentos presente no País desde a década de 60, mostra confiança na condução da política macroeconômica adotada pelo governo Lula e aposta, inclusive, que existe espaço para melhorias na nota de crédito brasileira ao longo do ano que vem.
Nesta entrevista,