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Renato Augusto Villela é o novo presidente da Funcef

O então diretor de participações societárias e imobiliárias da Funcef Renato Augusto Zagallo Villela dos Santos assumiu a presidência da Funcef no lugar de Carlos Vieira. A informação é da assessoria de comunicação da entidade. Nesta terça-feira, 19 de fevereiro, a Funcef publicou em seu site a carta de despedida de Vieira, que esteve à frente do fundo de pensão desde outubro de 2016. O novo presidente, Villela, entrou na entidade na mesma época. Em seu lugar na diretoria de participações societárias e imobiliárias ficará a gerente de participações da Funcef, Andrea Morata.

Carta de despedida - Em sua carta de despedida, Carlos Vieira destaca alguns dos principais pontos de sua gestão como presidente da Funcef, entre eles o déficit que a entidade contraía na época em que tomou posse, acumulado em R$ 20,5 bilhões, e uma rentabilidade dos investimentos que estava há seis anos inferior à meta atuarial, além dos planos de equacionamento vigentes e investimentos sob investigação. Vieira destaca que em 2018, a fundação vai entregar um resultado superavitário em todos os planos pela primeira vez desde 2010.

Outro assunto que permeou sua gestão à frente da Funcef foi o contencioso judicial, o qual passou por uma revisão da metodologia utilizada para calcular o provisionamento. Vieira destaca ainda a implantação de comissões técnicas compostas por profissionais aposentados da Caixa para realizar uma apuração interna de 42 investimentos que estão sob investigação. “Este trabalho em andamento já resultou em 27 relatórios encaminhados ao Ministério Público Federal”, diz.

Outros pontos citados na carta foram os 90 normativos internos publicados ou atualizados para aprimorar a área de investimentos e a redução da taxa de juros atuarial. “Na outra ponta, buscamos controlar gastos e gerir eficientemente do orçamento. Trabalhamos com afinco para confirmar, no ano que se inicia, uma redução de custos, prática recorrente dos últimos anos. Também incorporamos ganhos com a adoção de novas tecnologias e processos mais econômicos”, ressalta Vieira na carta.