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Derivativos na gestão de renda fixa dos institucionais Luiz Mario de Farias e Marcelo Nazareth

Edição 167

O papel dos derivativos na gestão de recursos é muitas vezes mal compreendido. Casos célebres como a queda do multicentenário banco Barings, da Metallgesellshaft, do Long Term Capital, dentre outros, projetam no público imagem de especulação desenfreada e de enormes riscos inerentes a essa classe de instrumentos. Somam-se a isso resultados negativos em operações com derivativos apresentados por grandes fundos de pensão analisados pela CPI dos Correios.
Entretanto, o uso de

Atuação para proteger direitos dos participantes do mercado José Alexandre Cavalcanti Vasco

Edição 165

Nos últimos anos o País vem assistindo a um renascimento do interesse do público investidor pelo mercado de capitais. Atestam esse movimento tanto a vigorosa retomada das ofertas públicas registradas na CVM, que já prenunciam um volume recorde em 2005, quanto um consistente aumento na participação de investidores pessoas físicas nos negócios com valores mobiliários, notadamente na Bolsa de Valores de São Paulo. O aprimoramento das práticas de governança corporativa, o desenvolv

Brazil Day 2005 reafirma evolução das companhias Marco Geovanne Tobias da Silva

Edição 164

A forte demanda das companhias abertas brasileiras pela participação no Brazil Day 2005 reflete de maneira indiscutível a evolução de um mercado que tem, cada vez mais, saído do discurso para a prática no que diz respeito a estratégias de sustentabilidade e governança corporativa. Com muito para mostrar aos investidores internacionais, empresários e profissionais do mercado global, as empresas brasileiras já compreenderam que é irreversível e crescente o movimento de modernizaç

O apoio do BNDES ao mercado de capitais Carlos Kawall Leal Ferreira

Edição 163

A exuberância dos fundamentos macroeconômicos brasileiros – combinando equilíbrio fiscal, superávit em transações correntes e inflação em queda – tem permitido deslocar o debate econômico para as condições que poderão garantir um ciclo de crescimento econômico sustentado nos próximos anos. O financiamento do desenvolvimento é um dos pontos-chave deste debate, visando especialmente à superação dos constrangimentos impostos pela infra-estrutura (logística e energia, em particular

Alinhando as estratégias tributárias e de investimento Opinião: João Santos

Edição 162

As estratégias do governo para o crescimento da economia e do mercado e para a conseqüente geração de novas oportunidades para o País deveriam considerar o peso e a forma de arrecadação de tributos impostos pelo próprio governo e serem, urgentemente, alinhadas, sob pena de que se revelem, sob o ponto de vista econômico-financeiro, de difícil execução para atingir os objetivos inicialmente previstos.
As autoridades governamentais (por meio do ministério da Fazenda e do Banco Nacional de Desenvolviment

A interiorização e a integração do mercado de capitais Geraldo Soares

Edição 161

O ponto de partida de qualquer projeto de interiorização do mercado de capitais encontra-se na comunicação, que precisa ser eficiente

Vivemos um momento único no nosso mercado de capitais. Iniciativas inovadoras e arrojadas de instituições civis e reguladoras vislumbram um potencial crescimento de nosso mercado. Os vários projetos de popularização da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), as novas regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a postura atuante da Associação Nacional dos Invest

O ajuste do IRSM e o seu impacto nas fundações Luiz Antonio Alves Gomes

Edição 160

Alteração no cálculo reflete em planos BD, que utilizam os parâmetros da previdência oficial para apurar valor do benefício

Após a consolidação do entendimento no STJ contrário ao INSS no caso do expurgo do índice de 39,67% pela não aplicação do Índice de Reajuste do Salário Mínimo (IRSM) de fevereiro de 1994, o governo federal propôs, por meio da Lei nº 10.999, de 15 de dezembro de 2004, acordo para recálculo da Renda Mensal Inicial (RMI) e pagamento parcelado de atrasados para todos os benefícios

A tendência de se preocupar com controles internos Luciano Magalhães

Edição 159

Prática virou sinônimo de sobrevivência no mercado; conhecimento não constitui mais um diferencial e sim algo que, hoje, é cobrado e testado

Ocontrole de processos e riscos está cada vez mais na moda, ou melhor, na legislação e no dia-a-dia de todos os participantes do mercado brasileiro. Uma moda que já virou sinônimo de sobrevivência tanto de produtos como das próprias instituições. Temos visto uma crescente preocupação dos órgãos reguladores e dos vários participantes do mercado em analisar, ide

Investidores institucionais: diversificação é inevitável Carlos Antonio Rocca

Edição 158

Existem razões para acreditar que a manutenção de algumas tendências já identificadas na economia brasileira deve demandar profunda revisão das políticas de investimento dos investidores institucionais, cuja execução oferece grandes desafios e oportunidades para seus administradores e participantes. A continuidade do crescimento dos recursos mobilizados por esses investidores e a execução das metas de redução da carga da dívida pública nos próximos anos, com a conseqüente queda da taxa de juros, implicarão

Por um regime próprio de previdência sustentável Fabiano Silva dos Santos

Edição 157

A questão previdenciária no Brasil apenas recentemente se tornou objeto de estudos e alterações legais. Ao longo dos anos constatou-se um imenso desequilíbrio nas contas previdenciárias, decorrente do descompasso entre o caráter contributivo e o custo dos benefícios previdenciários a serem garantidos.
Por outro lado, os gestores previdenciários, historicamente, sempre privilegiaram adequações pontuais e imediatistas em detrimento de uma reforma previdenciária que visasse à construção de bases sólidas