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Está velho o conceito de envelhecimento Luciano Snel

Edição 156

É incoerente que uma das maiores conquistas da sociedade moderna durante o século 20 – o aumento da expectativa de vida em quase todos os países – seja percebida como um dos “problemas†fundamentais a resolver, tanto do ponto de vista econômico quanto social. O avanço na idade das populações é tratado de forma antipática ou negativa. O fato de cada vez mais cidadãos estarem cientes das complexas questões que afetam nosso antiquado sistema de seguridade social e a nossa sociedade deve ser bem-vindo. No enta

Insustentável punição ao capital próprio Alfried Plöger

Edição 155

Incentivo ao endividamento e não ao reinvestimento de lucros, capital pro- dutivo penalizado por tributação, empresa nacional em desvantagem em relação às estrangeiras, risco de empresas brasileiras transferirem holdings para o exterior, de maneira a escapar da injustiça tributária, desorganização da estrutura societária, demandas judiciais: estas são algumas das conseqüências inevitáveis da hipercumulatividade de tributos criados pelo Decreto 5.164, de julho de 2004.
Este decreto jogou uma pá de cal

Nova fase para a previdência complementar no Brasil Gilberto B. de Souza

Edição 153

Apublicação da Resolução nº 13, pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC), favorece a melhoria das práticas gerenciais no mercado previdenciário e abre caminho para acelerar o seu crescimento no País
O setor de previdência complementar no Brasil vem experimentando nos últimos anos um importante processo de modernização e profissionalização na sua forma de gestão. O aumento da eficiência na fiscalização, exercida pela Secretaria da Previdência Complementar (SPC), vem pro

As Parcerias Público-Privadas e os fundos de pensão Mario Serpa

Edição 152

Os investimentos, cruciais para o desenvolvimento do País, são iguais ao nível geral de poupança, composto de três segmentos: a poupança do governo, a poupança externa e a poupança interna. No Brasil, com o primeiro segmento não se pode contar, por razões óbvias. Os outros dois segmentos dependem significativamente dos marcos regulatórios, da estabilidade político-econômica e da taxa de juros.
Do lado das grandes poupanças e dos investidores institucionais, cuja participação mais imediata poderia viab

A indústria de fundos mútuos e o mercado de ações Sérgio Luiz de Cerqueira Silva

Edição 151

O sistema financeiro brasileiro sempre conseguiu acompanhar as principais tendências do setor no resto do mundo. Na área de automação bancária, por exemplo, nunca esteve atrás dos países desenvolvidos.
No período de inflação crônica, entre o final dos anos 70 e 1994, o sistema bancário conseguiu desenvolver produtos que evitaram a total destruição do padrão monetário e a substituição da moeda nacional pelo dólar. Ainda que imperfeita, a indexação impediu que a economia se dolarizasse. É claro que isto

Profissionais certificados serão 15 mil neste ano Marcos Jacobina

Edição 150

A Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) criou em julho de 2002, a certificação para os profissionais do mercado financeiro e de capitais no Brasil. Apesar do curto prazo de existência, pouco mais de dois anos, a Certificação Anbid é um sucesso e já foi conquistada por mais de 10 mil profissionais. Até o final de 2004, este número deve subir a 15 mil.
A Certificação divide-se em dois módulos: Certificação Profissional Anbid – Série 10 (CPA-10) e Certificação Profissional Anbid – Série

Chegou a vez do setor industrial brasileiro Rodrigo Magella

Edição 149

Apesar de todas as crises que vivemos nos últimos anos e de um ambiente de juros estratosféricos, o setor industrial brasileiro passou por um grande processo de modernização e consolidação. O resultado deste processo são empresas mais fortes financeiramente, com maior orientação ao mercado externo e capazes de tirar melhor proveito da recuperação eco-nomica agora em curso. E o mais interes-sante é que muitas delas são listadas em bolsa.
A época de “vacas magras†vivida no mercado local

Qual o melhor índice para aplicar as reservas técnicas? - Marcos de Callis

Edição 148

Para compor um portfólio, cujo objetivo de longo prazo é garantir uma rentabilidade real acima de um determinado índice de preços – como é o caso das fundações –, instrumentos que oferecem proteção contra a inflação são particularmente indicados. Títulos com essa característica não são muito comuns, nem mesmo no exterior. Nos EUA, por exemplo, a primeira emissão desse tipo, conhecido por TIPS (Treasury Inflation Protected Securities) data em janeiro de 1997. O Brasil pode se considerar um dos pioneiros do

Fundos de pensão e os multimercados Alexandre Póvoa

Edição 147

Uma verdadeira febre levou este segmento a ocupar um lugar de destaque na participação na indústria como um todo. Segundo dados da Anbid, em maio deste ano, dos R$ 540 bilhões aplicados em fundos de investimento, cerca de R$ 150 bilhões (30%) encontravam-se alocados na categoria multimercados.
A peça de marketing “ganhar sempre, na alta ou na baixa†sofreu duro golpe no primeiro semestre de 2004. Em um movimento comum a qualquer mercado florescente, multiplicaram-se os gestores e as promessas de “rend

O impacto da reforma da previdência nos municípios brasileiros Gustavo de Oliveira Barbosa

Edição 146

A Reforma da Previdência, aprovada em dezembro de 2003, trouxe a necessidade de os futuros servidores públicos entrarem no mercado de previdência complementar.
Caberá ao Ente Público a decisão de implantar o teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e, conseqüentemente, a instituição da Previdência Complementar Fechada para seus servidores. Esta decisão deverá ser pautada em análises técnicas quanto à sua viabilidade, pois estas determinarão se é viável ou não constituir sua Entidade Fechada d