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ALM: conceitos financeiros não devem obscurecer os atuariais Lauro Araújo

Edição 130

A cada dia que passa mais e mais entidades estão discutindo, e implementando, os modelos de “Asset Liability Management†(ALM). Entretanto, notamos que no Brasil ainda existe uma visão parcial sobre o assunto, causada pela proliferação de modelos baseados em princípios e conceitos fundamentalmente financeiros, que acabam por subestimar os aspectos atuariais, o que pode levar a avaliação inadequada dos riscos de um plano de benefício definido.
O ALM não deve se basear na projeção do fluxo de caixa dos

Como alocar capital à atividade de “Asset Management� Alexandre Zákia

Edição 128

É crescente a discussão no Brasil e no mundo sobre a necessidade de alocação de capital para a atividade de gestão de recursos de terceiros. A idéia que está por trás desta discussão é a de qual seria o capital necessário, para cada “Asset Managerâ€, na cobertura dos riscos operacionais inerentes à atividade. Evidentemente, este artigo não tem a pretensão de esgotar o assunto, mas apenas levantar o tema e apontar alguns caminhos para uma discussão mais aprofundada.
Provavelmente, a necessidade da aloca

Por que utilizar o IGP para as metas atuariais? Alexandre Póvoa

Edição 127

O que leva um fundo de pensão a estabelecer a meta atuarial baseada em um índice de atacado (IGPs), se os participantes, após receberem as suas aposentadorias, têm os seus custos relacionados a preços ao consumidor (IPCs)? O IGP-M, por exemplo, combina 60% do IPA (Ãndice de Preços ao Atacado), 30% do IPC (Ãndice de Preços ao Consumidor) e 10% do INCC (Ãndice Nacional de Construção Civil). Apesar de pequenas diferenças metodológicas de cálculo, todos os IGPs e IPCs guardam estreita correlação dentro dos res

A Questão Tributária dos Fundos de Pensão Nelson Pedro Rogieri*

Edição 126

Em meados da década de 70 especialistas em previdência, parlamentares e representantes do governo federal, estudaram exaustivamente, durante 3 anos, o que resultou na lei 6.435/77 que instituiu o sistema de previdência complementar no Brasil.
Ao estudar o aspecto tributário das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão) não tiveram dúvida em recomendar que a lei devia destacar a característica da Imunidade Tributária daquelas Entidades, uma vez que os seus participantes deveriam

Fundos de pensão: um projeto econômico e social Carlos Duarte Caldas

Edição 126

Ao se examinar os dados do IBGE, em seu Anuário Estatístico (1997 a 1995) e Síntese de Indicadores Sociais 2000, constata-se a diminuição dos níveis de pobreza nos anos 90, assim como melhoras na qualidade de vida do cidadão, resultado de implementação de políticas públicas.
Gráficos demonstram que no período de 1950 a 1999, a esperança de vida ao nascer aumentou de 45,9 anos para 68,4 anos. Com relação à mortalidade infantil, em 1950, de cada mil nascidos vivos, morriam 144,73 crianças, no primeiro a

Para onde vai o asset management? Alexandre Póvoa

Edição 125

A sensação de invencibilidade, muito comum em bolhas financeiras, atingiu a indústria de fundos de investimento e o tombo foi grande com perda de patrimônio total ao redor de R$ 40 bilhões em 2002. A última edição da Revista Investidor Institucional foi marcante neste aspecto, com a discussão sobre a “reformulação†da indústria, onde estranhei pouca gente ter falado sobre gestão. Paradoxalmente, a revista anunciava os escolhidos pelos assinantes em eleição direta do Prêmio Investidor 2002 e, “coincidenteme

É preciso cautela ao negociar serviços financeiros na ALCA Érika Marques Andrade

Edição 124

As discussões acerca da participação do Brasil na Ãrea de Livre Comércio das Américas - ALCA não são recentes mas têm ficado em maior evidência nos dias atuais. A notícia de que os Estados Unidos, juntamente com o Canadá, estejam tentando antecipar o cronograma de negociações evidencia, apesar do Brasil e dos países integrantes do Grupo do Rio rejeitarem qualquer possibilidade de antecipação, a importância que este tema provavelmente assumirá na agenda do próximo presidente do Brasil.
As possíveis van

Planejamento de longo prazo e contabilização de ativos na EFPP Mathias Fulda

Edição 121

A Resolução CGPC nº 04, de janeiro de 2002, criou um novo cenário para o planejamento financeiro de entidades de previdência brasileiras. Esta resolução viabilizou a contabilização de títulos levados a vencimento pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos (apreçamento pela “curva do papelâ€).
Esta mudança na contabilização de ativos criou um novo cenário para o planejamento e a gestão financeira de entidades de previdência. Com a carteira de títulos levados a vencimento, comumente cha

Desafios da Previdência para o próximo governo Heitor Rigueira

Edição 120

O tema Previdência e suas conseqüências constitui-se num dos grandes do mundo atual, não sendo diferente no Brasil. Devemos conhecer e estudar as soluções encaminhadas, principalmente pelos países mais desenvolvidos, porém encontrar rumo próprio adaptado às circunstâncias brasileiras.
Há muitos anos acompanhamos o assunto, como profissional atuante nos segmentos de previdência, seguros e afins, tendo inclusive escrito artigo, sob o título “Um modelo para a Previdênciaâ€, há cerca de 10 anos e que foi p

Empresas no caminho do respeito ao acionista Fernando Tendolini

Edição 119

A notícia de uma multa milionária, no valor de R$ 62,5 milhões, aplicada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao proprietário da Bombril, o italiano Sergio Cragnotti, trouxe à tona a questão das boas práticas da governança corporativa. As empresas brasileiras ainda são estagiárias no assunto, mas em breve, por uma questão de sobrevivência no mercado, estarão dedicando-se inteiramente a ele. A governança corporativa deve ser vista como um conjunto de princípios de valores, éticos e de conduta, observa