ESI terão 15 dias para enviar informações atualizadas à Previc

FloryCarlosSPPREV 12jan 12LaisaBeatrisA Previc se reuniu hoje (06/04) com a Abrapp e as 17 ESI (Entidades Sistematicamente Importantes) para discutir a implementação de uma regra que reduz o tempo para envio de informações destas ao órgão regulador. Ficou acertado na reunião, realizada por videoconferência entre as 17hs e 18:30hs, que as ESI terão até o dia 15 de cada mês para enviarem à Previc as informações relativas ao mês anterior sobre investimentos e governança. Foi definido ainda que a exigência terá caráter excepcional, valendo enquanto durar a crise do coronavirius.
“Acho que faz sentido, o órgão que fiscaliza e regula o mercado tem que ter informações atualizadas para poder tomar decisões nessa crise”, avalia o presidente da Prevcom, o fundo de pensão do Estado de São Paulo, Carlos Flory, que participou da reunião. Os últimos dados que a Previc possui, enviados pelas entidades, são relativos a dezembro de 2019. As 17 ESI se comprometeram a enviar até o dia 15 próximo as informações relativos ao mês de março, explicou Flory.
Segundo o superintendente da Previc, Lúcio Capeletto, “a reunião com as ESI foi excelente”. Por watsapp ele explicou à Investidor Institucional que, “a comunicação entre supervisor e entidades supervisionadas precisam ser mais estreitas e frequentes em momentos de crise. Nessas situações, os desafios crescem e a informação tempestiva e de qualidade torna-se fundamental para a tomada de decisão e a implementação de ações com acurácia”.
O documento enviado pela Previc às ESI, no final da semana passada, tinha na opinião de outro dirigente que participou da videoconferência “um tom muito impositivo”. Esse dirigente avalia que “o tom impositivo do documento deixou as ESI assustadas”.
Mas na opinião de Flory, a reunião mostrou “uma Previc mais cordata”. Segundo o dirigente, “nós entendemos a necessidade do órgão supervisor, de ter informações mais atualizadas para atuar nessa crise”.

Em relação à excepcionalidade das medidas, Flory avalia que “passada a crise do coronavirius, não acho que a Previc vá abrir mão dessa atualização mais rápida. Uma vez implantada, acho que a medida não terá volta”.