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Planos de Previ e Petros perdem entre 12,1% e 15,3% no primeiro trimestre

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, terminou o primeiro trimestre de 2020 acumulando perdas de 12,4% em seus portfólios de investimentos, devido, principalmente, à queda das ações na esteira da crise da Covid-19. O Plano 1, com patrimônio de R$ 165,7 bilhões e meta atuarial de 1,7% para o período, caiu 12,4% de janeiro a abril. Apresentaram ganhos as carteiras de imóveis (6,4%), operações com participantes (3,2%) e investimentos no exterior (0,7%). A renda fixa ficou praticamente no zero a zero e as aplicações em ações recuaram quase 26%.
No Previ Futuro, com R$ 17 bilhões em ativos e meta atuarial de 1,68% para o primeiro trimestre, a perda foi ligeiramente menor: -12,1%. Os empréstimos aos participantes foram as aplicações que apresentaram maior retorno: 3,2%. Os investimentos em ações apresentaram recuo superior a 36%.
Já os planos da Petros, entidade patrocinada pelas empresas do sistema Petrobras, terminaram o primeiro trimestre com rendimento negativo de 14%. O Plano Petros-2 (PP-2), com mais de 50 mil participantes e meta atuarial de 1,83% para o período, registrou rentabilidade negativa de 13,3%. Os planos de benefício definido (BDs), os maiores da entidade, com mais de 140 mil participantes, acusaram perdas de 15,3%, entre os repactuados, e 15,1%, entre os não repactuados. Suas metas atuariais para os quatro primeiros meses do ano eram, respectivamente, de 1,63% e 1,61%.