O maior e mais antigo plano da Previ, o Plano 1 de benefício definido, fechou o semestre com um resultado acumulado negativo em R$ 10,66 bilhões, representando menos da metade do que era há três meses, quando o déficit alcançou R$ 23,59 bilhões. O resultado foi conseguido graças à recuperação do segundo trimestre, que trouxe para o plano um resultado positivo de R$ 12,93 bilhões.
A recuperação também se estende ao Previ Futuro, o plano de contribuição variável que existe desde 1998. A rentabilidade acumulada por esse plano, que no fim de março era negativa em 12,14%, agora é negativa em 4,67% -- uma melhora no desempenho de 7,47%.
Segundo José Maurício Pereira Coelho, presidente da Previ, a gestão de liquidez da Previ proporcionou a segurança necessária para garantir o pagamento de benefícios e tranquilizar 200 mil associados durante um período tão complicado, como explica: “Não precisamos vender nenhum ativo com preço subvalorizado, porque temos um fluxo de caixa robusto para dar continuidade ao pagamento de benefícios. Com o mercado financeiro começando o processo de recuperação, essa estratégia se mostra ainda mais acertada”.
De acordo com ele, “a mesma gestão de liquidez que garantiu o cumprimento da missão neste período de crise também proporcionou que aproveitássemos oportunidades na renda fixa, como a compra de cerca de R$ 3,5 bilhões em títulos públicos de longo prazo. Esse é um tipo de investimento que traz mais segurança para os planos de benefícios, porque os vencimentos estão casados ao nosso passivo e a rentabilidade está alinhada à meta atuarial. A gestão de liquidez foi fundamental para manter a solidez nesta conjuntura desafiadora, assim como um planejamento estratégico focado no longo prazo e uma gestão de riscos efetiva”.
