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Petros prevê investimentos no exterior e mais gestão própria

MathiasAlexandrePetros 19novA Petros revisou suas políticas de investimentos para os próximos cinco anos (2021-2025) e ampliou o limite de investimentos no exterior de 5% para 10%, que é o máximo a que os fundos de pensão podem chegar de acordo com a Resolução 4.661. Ao mesmo tempo, o limite de exposição em renda variável desceu de 45% para 40%.
“Investir no exterior é uma estratégia fundamental de diversificação de riscos, permitindo maior sofisticação do portfólio na medida em que cria uma proteção para as carteiras dos planos, dado que esses investimentos possuem baixa correlação com ativos locais, e a taxa de câmbio tende a subir quando os ativos brasileiros perdem valor. Essas características do investimento no exterior melhoram a distribuição esperada dos retornos da carteira total”, destacou o diretor de investimentos da fundação, Alexandre Mathias.
Atualmente, apesar de contar com um limite de 5% para investimentos no exterior, a Petros não possui investimentos externos. A fundação explica que o processo de due diligence dos gestores para investimentos no exterior está na fase final e as alocações no mercado externo serão feitas de forma gradual, por meio de um projeto-piloto, ainda neste primeiro semestre.
Em relação à carteira de renda variável, além da redução do limite de alocação de 45% para 40%, a Petros pretende ampliar o uso de gestão própria. Segundo a fundação, “para este ano avançaremos ainda mais na agenda de gestão ativa de investimentos, com destaque para fundos de gestão própria, que têm potencial de gerar um diferencial na rentabilidade como já ocorreu em 2020”.
De acordo com a fundação, “dois produtos geridos por nossa equipe de investimentos, que juntos somam cerca de R$ 6 bilhões em patrimônio, tiveram desempenho de destaque entre os melhores dos seus grupos” de referência: o FIA Petros Ativo e o Fundo Petros Carteira Ativa Multimercado, com alta de 11,84% e 4,73% em 2020, respectivamente.