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Fundação Copel reforça alocação em fundos de private equity

LakoskiJoseCarlosCopelO desempenho da carteira de Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) da Fundação Copel tem sido tão positivo que a entidade procura fazer anualmente uma alocação de R$ 110 milhões nessa classe para capturar todos os seus ciclos. “Desde 2012 só houve um ano em que ficamos sem alocar, em 2015, porque não achamos nada interessante naquele momento”, lembra o diretor financeiro José Carlos Lakoski.
Em 2021, além de um fundo florestal já estão em análise duas ou três alternativas e dentro de dois meses a fundação espera fazer mais um novo investimento. O desempenho dos ativos de private equity estruturados na carteira da fundação está em 24,2% nominais, segundo o retorno da última medição, feita no primeiro trimestre deste ano.
No segmento de fundos multimercados estruturados, as estratégias bem balanceadas têm garantido retornos diferenciados, conta Lakoski. "Desde os fundos sistemáticos, que ajudam a melhorar rentabilidade em momentos de crise, até os mais defensivos long and short há potencial para melhorar a relação risco/retorno, fundamental principalmente para os planos que estão em capitalização", diz o diretor.
Dos onze fundos multimercados com essas características, nove foram muito bem, dois ficaram no meio termo e apenas um deles teve resultado negativo. Apesar disso, a rentabilidade dessa carteira ficou em 12,71% nos doze meses encerrados em abril passado, ou 10,56% acima do CDI, informa Lakoski.