O Infraprev, fundo de pensão de seis empresas do setor aeroportuário, selecionou a Aegon e a Morgan Stanley para gerir suas aplicações em renda variável no exterior. A dupla responderá, com três fundos de investimento, pela gestão de cerca de R$ 185 milhões, o correspondente a 5% do patrimônio da entidade. Até o fim de 2020, o Infraprev tinha apenas 0,6% de sua carteira alocada em mercados externos, por meio de ETFs ancorados em índices de bolsas dos Estados Unidos.
“O mix de gestores e estratégias permitirá um bom equilíbrio, visando capturaroportunidades nos mercados mundiais”, comenta a diretora de administração e finanças Daniela Melo, assinalando a que as equipes responsáveis pelos fundos dos quais a fundação acaba de se tornar cotista estão baseadas na Europa e Ásia.
No segundo semestre, a entidade planeja concluir a qualificação de gestores de renda fixa multiestratégia no plano internacional, que receberão alocações de R$ 145 milhões. Assim, os fundos de investimento no exterior passarão a deter uma fatia de 9% no portfólio, somente um ponto percentual abaixo do limite estabelecido pela Resolução 4.661 do Conselho Monetário Nacional (CMN), de maio de 2018.
O processo de seleção dos gestores de renda fixa externa teve início com a elaboração de um ranking quantitativo de fundos. Após esta classificação, será feito um ranking qualitativo, com diligências e avaliação sobre o perfil e portfólio dos gestores, controles de risco e compliance. “Não queremos fundos temáticos ou de uma única região, nossa intenção é investir em diferentes segmentos e ter presença global”, explica Daniela.
