A Real Grandeza, entidade de previdência dos funcionários de Furnas e da Eletrobras Termonuclear, finalizou e aguarda a aprovação do comitê de investimentos para o seu novo manual de seleção de gestores, com mudanças que pretendem deixar o documento compatível com a necessidade de maior diversificação da carteira da fundação, explica a diretora de Investimentos Patrícia Queiroz. “O novo manual unificou num único documento todos os anteriores, que tratavam separadamente cada classe de ativos, além de padronizar e modernizar os processos de seleção, sempre respeitando as características de cada classe”.
Segundo a diretora da fundação, a unificação tornará o monitoramento da gestão bem robusto, “contribuindo com a maior diversificação dos investimentos que foi apontada pelo estudo de ALM”. Ainda de acordo com ela, o objetivo é contar com um pool de gestores para fazer frente a essa diversidade, em especial na renda variável, que terá um leque maior de opções do que os atuais quatro gestores.
O aumento da parcela de renda variável já foi feito este ano em obediência ao ALM e elevou para 30% o percentual dos ativos do plano CD alocados em bolsa; no plano BD ficou inalterada a fatia de 20% dos ativos. A necessidade agora, observa Queiroz, é ter mais alternativas para gerir essa classe, até porque a fundação deixará de fazer a gestão interna da carteira ativa de renda variável. “Ficaremos com um colchão de liquidez para alocação em bolsa mas a parte ativa será feita pelos gestores selecionados”, afirma. Além disso, a diversificação incluirá a estréia da Real Grandeza em investimentos no exterior e em fundos multimercados, também escolhidos como prioridades depois da renda variável.
