A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) divulgou um novo relatório sobre as despesas administrativas das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs). O estudo, referente ao exercÃcio de 2020, aborda informações sobre gastos com pessoal, serviços de terceiros e outros encargos administrativos realizados para a operação e funcionamento dos planos de benefÃcios administrados pelas entidades no perÃodo.
Segundo o estudo, a taxa de administração do setor, medida pelo total de despesas administrativas anuais em relação ao total dos recursos garantidores, foi de 0,28% ao ano. Já a taxa de carregamento ficou em 3,20% e a mediana das despesas per capita do sistema ficou em R$ 1.137,00.
O Sistema Fechado de Previdência Complementar Brasileiro encerrou o ano de 2020 com ativos totais em torno de R$ 1,05 trilhão de reais, com mais de 7,6 milhões de participantes. O estudo destaca as seguintes conclusões, com base nos dados do exercÃcio de 2020:
• os custos administrativos são proporcionalmente mais elevados em EFPC de menor estrutura e tempo de funcionamento;
• a escala operacional, correlacionada ao número de participantes e ao volume de recursos geridos, impacta diretamente a despesa per capita, impondo maior limitação à gestão de custos em estruturas menores;
• há custos fixos mÃnimos necessários para o funcionamento de uma EFPC, independentemente do tamanho dos planos de benefÃcios;
• a comparação entre a gestão de investimentos terceirizada e a que utilize quadro próprio de pessoal não pode ser realizada diretamente, em face do custo não estar segregado dos rendimentos auferidos.
Para acessar o estudo clique no link Relatório das Despesas Administrativas das EFPCs - ExercÃcio 2020