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Fapa avalia transferência da gestão de seus planos

A Fapa, o fundo de pensão dos funcionários do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Iapar e Emater, avalia a transferência para outra entidade da gestão do Plano Misto, de Contribuição Variável (CV), e do plano familiar Gera, cujo regulamento se encontra sob a análise da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Uma das candidatas é a Fusan, responsável pela administração de planos de complementação de aposentadorias dos empregados da Companhia do Saneamento do Paraná (Sanepar), que iniciou há 30 dias, a pedido do IDR-Paraná, o exame dos números e indicadores do Plano Misto. Também figura no páreo a Fundação Copel, que foi procurada pela diretoria executiva da Fapa.
“A Fusan concluiu que a proposta é viável, mas ainda está analisando questões relativas aos custos de incorporação do nosso plano. Já a Fundação Copel deve manifestar na próxima semana o seu interesse em participar do processo”, diz o diretor-presidente da Fapa, Celso Luiz Andretta, assinalando que a transferência ainda não foi decidida pelo patrocinador. “Se a opção for nesse sentido, a mudança deverá ser efetivada até o fim do primeiro semestre de 2022.”
A hipótese de passagem do bastão colocada na mesa pelo IDR-Paraná tem relação direta com as características do Plano Misto. Fechado há muitos anos a novas adesões, o produto, que conta com uma carteira de cerca de R$ 530 milhões, tende a apresentar custos per capita em escala crescente aos seus 1.153 participantes – 41,8% dos quais se encontram na ativa – em razão do crescimento do grupo de assistidos e de eventuais programas de demissões voluntárias por parte do patrocinador. Para compensar o encolhimento das receitas previdenciárias e aliviar o bolso dos participantes, a entidade, criada em junho de 1977, resolveu apostar em produtos instituídos: além do Gera, que aguarda o sinal verde da Previc para os próximos dias, está desenvolvendo um plano setorial voltado a empreendimentos ligados ao próspero agronegócio paranaense.
“Os estudos de viabilidade que encomendamos indicam que os planos familiar e setorial têm potencial para atrair, em cinco anos, 1 mil e 5 mil participantes, respectivamente”, diz Andretta. “A ideia é lançar o Gera até o fim do ano e apresentar o setorial ao mercado seis meses depois. Já estabelecemos, inclusive, contatos com cooperativas agrícolas do Paraná com esse objetivo.”