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Fipecq adota app com reconhecimento facial para prova de vida

reconhecimento facialA Fipecq, fundo de pensão que tem a Finep, Ipea e CNPq como principais patrocinadores, passa a usar a partir deste mês o celular para fazer o recadastramento e a prova de vida do seu quadro de assistidos e pensionistas. O aparelho usa um aplicativo com biometria facial que permite recolher e atualizar na base de dados da entidade as informações e fotos do segurado.
O aplicativo, desenvolvido em três meses por uma empresa especializada contratada pela fundação, ao ser baixado no celular carrega automaticamente as informações do assistido ou pensionista que estão armazenados na base de dados da Fipecq, permitindo aos mesmos conferirem e, em seguida, confirmarem ou corrigirem-nas. Além disso, cruza as imagens faciais e de documentos enviadas pelo segurado com os registros da base de dados do Serviço de Processamento de Dados (Serpro), para autenticação.
“O sistema é totalmente seguro”, garante o presidente da Fipecq, Cláudio Munhoz. “Temos buscado otimizar nossos processos com o objetivo de reduzir custos e riscos, revisamos todos os processos e normativos e estamos usando tecnologias disponíveis no mercado para automatizá-los. Nossa meta é termos todos os nossos processos automatizados e/ou terceirizado, mantendo na fundação apenas a definição e a implantação de estratégias e controles riscos”, complementa.
O aplicativo inicia carregando os dados do segurado e após esses serem confirmados ou corrigidos, mostra na tela um espaço oval no qual o segurado deve enquadrar seu rosto para fazer uma foto, que será registrada por um sistema de biometria facial e enviada ao banco de dados do Serpro para análise e comparação com imagens lá existentes. O assistido ou pensionista também deve enquadrar seus documentos em outro espaço retangular da tela e fotografá-los, os quais também serão registrados e enviados ao Serpro para análise e comparação.
Apesar da sofisticação da tecnologia, o sistema é rápido e simples de ser usado. O assistido ou pensionista vai sendo orientando passo a passo no uso do aplicativo, podendo acionar botões de consulta em caso de dúvidas.
De acordo com Munhoz, “os maiores ganhos dessa nova forma de recadastramento serão para nossos participantes e assistidos, que poderão fazer o recadastramento e até mesmo as atualização de dados e de beneficiários através do próprio celular”.
Segundo ele, a partir de agora apenas o recadastramento via aplicativo será aceito pela entidade, com o abandono do recadastramento presencial. O processo de recadastramento dos assistidos da entidade começou nesta quarta-feira e durará 30 dias, finalizando em 30 de setembro.