A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) divulgou hoje (15/10) a rentabilidade consolidada das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) no primeiro semestre do ano, que alcançou 7,26%. O retorno consolidado supera em 0,64 pontos percentuais a Taxa de Juros Padrão (define o rendimento mÃnimo das entidades), que ficou em 6,62% no semestre.
Segundo o presidente da Abrapp, LuÃs Ricardo Martins, o sistema fechou o semestre com patrimônio de R$ 1,14 trilhão e superávit lÃquido de R$ 19,1 bilhões. Ele ressaltou as dificuldades de rentabilizar o patrimônio das entidades em uma conjuntura de juros baixos como a atual, dizendo que uma medida que ajudaria seria rever os atuais limites da Resolução 4.661 para investimentos no exterior, elevando-os de 10% para 20%. “Esse é um pleito das nossas associadas, dobrar o limite para investimentos no exteriorâ€, disse. “O sistema está repensando seus investimentos, buscando um pouco mais de risco, porém seguro, que seja suficiente para cumprir as metas de retorno para os próximos anosâ€.
Em coletiva de imprensa realizada três dias antes da abertura do Congresso da Abrapp, o presidente da entidade falou da importância para o sistema de previdência complementar dos planos instituÃdos, formados principalmente por entidades ligadas ao funcionalismo público federal, estadual e municipal, além de associações de classe e cooperativas, que já somam 626,7 mil participantes e patrimônio de R$ 14,495 bilhões.
Martins falou também sobre os planos famÃlia, que já são em número de 34, com patrimônio de R$ 519 milhões e incluem 80 mil pessoas. A expectativa é de que esses planos cheguem a 120 até o final de 2022, somando patrimônio de R$ 2 bilhões e incluindo 500 mil pessoas.