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Libertas vai fundir os seis planos CDs e migrar os dois saldados

fusãoA Fundação Libertas vai fundir seus seis planos de Contribuição Definida em um só e migrar outros dois saldados para um terceiro. A fundação, que está iniciando agora o processo de divulgação dessas propostas junto aos seus participantes e assistidos, prevê que o processo de fusão esteja finalizado no segundo semestre de 2022 e que a migração seja concluída no primeiro semestre de 2023.
A Libertas pretende fundir os planos CDPrev (Fundação Libertas); CodemigPrev (Codemge); CohabPrev (Cohab); MGSPrev (MGS); Novo Plano Copasa (Copasa); e ProdemgePrev (Prodemge) num novo plano denominado Libertas CD. Além disso, irá abrir a migração dos planos de benefício definido Copasa Saldado e Prodemge Saldado para um novo plano, o Libertas CD Saldado.
Segundo a fundação, o processo de fusão tornará mais simples as regras do novo CD e permitirá reduzir as despesas administrativas no médio/longo prazo. Além disso, trará novidades como novas formas de recebimento de benefício, flexibilidade para alterar contribuição e beneficiários, possibilidade de implantação de perfis de investimentos, dentre outras. O plano nascerá sem solidariedade entre as patrocinadoras.
No caso da migração dos dois saldados para o Libertas CD Saldado, a adesão será opcional. O plano Libertas CD Saldado será constituído apenas para participantes e aposentados advindos dos planos Copasa Saldado e Prodemge Saldado, não sendo permitidas outras inscrições. Segundo a Libertas, a estratégia de migração está relacionada a mitigação de riscos, uma vez que hoje os planos Copasa Saldado e Prodemge Saldado, ambos de Benefício Definido (BD), possuem risco de desequilíbrio atuarial, com possibilidade de contribuições extraordinárias para participantes, assistidos e patrocinadoras.
Segundo a fundação, as novas estratégias previdenciais foram elaboradas com auxílio da consultoria Mercer, visando atender às demandas das patrocinadoras e os anseios de participantes e assistidos. O aumento da longevidade e a possibilidade de manutenção das taxas de juros em patamares inferiores à média histórica faz com que o atual déficit dos planos de Benefício Definido possa aumentar, consideravelmente, nos próximos anos.