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Previ libera alocação em BDR e amplia limite de exterior para CD

Exterior1A política de investimentos da Previ, elaborada sempre com um horizonte de sete anos, passa a partir deste ano a permitir investimentos diretos em Brazilian Depositary Receipts (BDR), que são certificados de depósito emitidos e negociados no Brasil como representação de ações de empresas listadas em bolsa de valores de outros países. Além disso, amplia investimentos no exterior no plano Previ Futuro, o CD da fundação, de 3% para 8%, e reafirma a continuidade da estratégia de imunização do Plano 1, vendendo ações de empresas e comprando títulos públicos de vencimento no longo prazo.
Segundo a entidade, a estratégia de imunização do Plano 1, que tem 95% dos seus participantes em gozo de benefícios, deu bons resultados em 2021, evitando que o déficit fiscal do ano fosse R$ 15 bilhões superior ao que a fundação registra atualmente, que chegou a R$ 1,86 bilhão em novembro. Desde 2018 já foram migrados cerca de R$ 52 bilhões em ações de mais de 30 companhias para títulos públicos de vencimento no longo prazo.
Os limites máximos de macroalocação do Plano 1 para 2022 passam a ser os seguintes: 67,80% para a renda fixa; 39,57% para renda variável; 2,72% para estruturado; 8,29% para imobiliário; 4,43% para operações com participantes; e 4,03% para investimentos no exterior.
Para o Previ Futuro, os limites máximos de macroalocação para 2022 passam a ser os seguintes: 95% para a renda fixa; 70% para a renda variável; 5% para estruturado; 8% para imobiliário; 15% para operações com participantes; e 8% para investimentos no exterior.
Outra novidade é que o Previ Futuro agrega um novo perfil de investimentos, o Ciclo de Vida 2060, permitindo exposição à renda variável entre 50% e 70% dos recursos aplicados e um período de acumulação mais longo. O Previ Futuro já tinha sete opções de perfis, das quais três eram ciclo de vida (agora passaram a ser quatro) e quatro eram baseados no apetite ao risco, com diferentes percentuais de renda variável.