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Reservas dos planos de previdência aberta crecem 11% em um ano

Os planos de previdência privada aberta fecharam o mês de maio com R$ 873,1 bilhões em reservas, volume 11,0% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. As informações são da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que representa as seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país.

De janeiro a maio, as contribuições somaram R$ 45,7 bilhões, resultado 3,7% superior aos cinco primeiros meses de 2018, quando totalizaram R$ 44,0 bilhões. A captação líquida seguiu com saldo positivo de R$ 15,5 bilhões.

A modalidade individual respondeu por R$ 40,1 bilhões das novas contribuições, os planos para menores por R$ 740 milhões, e os planos coletivos registram R$ 4,8 bilhões em novas contribuições. Em relação às famílias de produtos, o VGBL recebeu R$ 41,6 bilhões e o PGBL R$ 3,7 bilhões dos aportes. Já nos planos tradicionais, as contribuições foram de R$ 300 milhões.

Os dados da federação mostram que de janeiro a maio foram contabilizados 13,2 milhões de pessoas com planos de previdência, sendo 10,1 milhões de participantes com planos individuais e 3,1 milhões com planos coletivos (oferecidos por empresas em forma de benefícios aos colaboradores, além de planos contratados por sindicatos e associações de classes para adesão de seus associados).

Segundo a FenaPrevi, os participantes estão preferindo os fundos multimercados. Até maio deste ano, 11,6% dos recursos foram alocados nesta modalidade.  O índice era de 10,2% em 2018; de 8,1% em 2017; e de 5,7% em 2016. “A trajetória de juros baixos tem exercido forte influência na estratégia de alocação das reservas dos planos de previdência privada pelos participantes, que estão buscando fundos de maior risco e rentabilidade”, avalia Jorge Nasser, presidente da FenaPrevi.