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Bancos de varejo e estatais têm 87,7% dos investimentos dos RPPS

moedas1Estudo feito pela consultoria Economática indica que a maior parte do patrimônio dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) são alocados nos grandes bancos de varejo e estatais. O levantamento indica que no mês de maio, dos R$ 203,1 bilhões em reservas desse setor, R$ 160,3 bilhões estavam alocados em fundos de bancos de varejo e estatais, enquanto apenas R$ 22,5 bilhões estavam alocados em fundos de gestores independentes e R$ 20,2 bilhões estavam em outros tipos de ativos que não fundos, como títulos públicos, imóveis etc.
Considerando apenas os R$ 182,8 bilhões alocados em fundos de investimento, a parte correspondente aos bancos de varejo e estatais representava 87,7% e a dos gestores independentes 12,3%. Do total em fundos, 84,8% estavam concentradom em fundos de renda fixa, 11% em fundos de ações, 3,0% em fundos multimercado, 0,2% em ETFs e 0,001% em FIPs.
Essa alocação média bastante conservadora, no entanto, muda quando se olha isoladamente os gestores independentes. A análise segregada dos independentes mostra alocação de 59,8% em fundos de ações, 21,8% em fundos de renda fixa, 8,3% em fundos multimercado, 4,7% em FIPs, 3,3% em fundos imobiliários, 0,8% em ETFs e 0,4% em FIDC’s.

Gestores - Entre os bancos de varejo e estatais que recebem os maiores volumes dos RPPS, a Caixa Econômica Federal ganha de longe, com R$ 70,9 bilhões, representando 44,2% do total. A seguir vem o Banco do Brasil com R$ 60,7 bilhões e o Itaú Unibanco com R$ 10,1 bilhões. Em quarto lugar vem a BRAM com R$ 8,40 bilhões, Banrisul com R$ 4,57 bilhões, Santander Brasil com R$ 3,37 bilhões, Banestes com R$ 1,20 bilhão, Itaú DTVM com R$ 678 milhões e BNB com R$ 270 milhões.
Em relação aos gestores independentes que recebem os maiores volumes dessa classe de investidor, a Western lidera o grupo dos 10 maiores, com R$ 2,40 bilhões, seguido pela Vinci com R$ 2,11 bilhões e pelo BTG Pactual com R$ 1,85 bilhão. A seguir vem a Icatu Vanguarda com R$ 1,75 bilhão, J.Safra com R$ 1,73 bilhões, AZ Quest com R$ 1,46 bilhão, Sicredi com R$ 1,13 bilhão, XP com R$ 871 milhões, Plural Investimentos com R$ 740 milhões e Occam Brasil com R$ 677 milhões.

Estados - O estudo da Economática mostra também os estados onde estão as maiores reservas de recursos de RPPS. São Paulo está em primeiro lugar, com R$ 48,49 bilhões, seguido pelo Rio Grande do Sul com R$ 26,18 bilhões e Paraná com R$ 20,90 bilhões. Em quarto lugar vem o Rio de Janeiro com R$ 14,60 bilhões, Minas Gerais com R$ 12,41, Santa Catarina com R$ 12,20, Espirito Santo com R$ 9,33 bilhões, Amazonas com R$ 7,25 bilhões, Pará com R$ 5,51 bilhões e Distrito Federal com R$ 5,31 bilhões.