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CVM suspende registro da Índigo por fundo ligado à Rolim Previ

investimentos em quedaA Índigo, sucessora da Foco DTVM, foi surpreendida anteontem (20/07) com a suspensão do seu registro como administradora de carteiras de investimentos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A suspensão do registro na CVM, determinada pela 3ª Vara de Justiça Federal de Porto Velho (RO), deveu-se à atividade da Foco e posteriormente da Índigo como administradora do Conquest Fundo de Participação em Empresas Emergentes, que compôs no passado a carteira da Rolim Previ e que teria sido usado, segundo informações da operação Fundo Fake deflagrada em 15/07 pela Polícia Federal, para fraudar e levar prejuízos ao RPPS de Rolim de Moura (RO).
A RJI Investimentos, que havia originalmente informado ser a atual administradora fiduciária do fundo, entrou posteriormente em contato conosco para informar que não presta serviços para o mesmo.
A Índigo divulgou Fato Relevante informando que “a suspensão de seu registro de administrador de carteiras por determinação judicial (..) impede que (...) receba ou constitua: (i) novos Fundos de Investimento; (ii) carteiras administradas; e (iii) clubes de investimento”. A nota informa ainda que “a Índigo DTVM comunica já ter tomado as medidas judiciais pertinentes a fim de esclarecer os fatos e reverter a suspensão, através de sua revogação”.
Segundo a assessoria de imprensa da empresa, ela está recorrendo da suspensão do registro na CVM ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), de Brasília. A assessoria de imprensa da Índigo disse ainda que o departamento jurídico da empresa não poderia se manifestar pois o processo corre em segredo de justiça.