Bruno Amadei, que deixou a Integral Investimentos há dois meses, assumiu o cargo de vice-presidente executivo da Cultinvest, gestora criada há dez anos por Alexandre Zakia e que tem atualmente cerca de R$ 5,5 bilhões sob gestão. Ele entra como sócio do empreendimento, passando a deter 50% das cotas da gestora.
Para isso ele comprou os 40% que pertenciam à Márcio Barbosa e Luiz Fernando Resende, que deixam de ser acionistas da gestora. Além disso, Zakia vendeu à ele mais 10%, de forma a que sua participação totalizasse 50% e ambos tivessem participação igual, assim como o mesmo peso, no board da empresa. Zakia continua com o cargo de CEO.
Graduado em administração de empresas e com mestrado em administração financeira, antes de criar a Integral Investimentos em 2003 em sociedade com Carlos Fagundes e Antonio Hermann, Amadei teve passagens pela BMG Asset Management, BMC, Citibank e Crefisul.
Na BMG Asset ele participou da estruturação do primeiro Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), e foi com esse tipo de veículo que ele projetou, junto com seus então sócios, o crescimento da Integral Investimentos. A partir de agora, os FIDCs passam a puxar o crescimento da Cultinvest, paralelamente aos FIPs de investidores estrangeiros, que são o forte da gestora.
“Conheço o Bruno desde o final da década de 80, quando trabalhamos juntos no Banco Crefisul”, diz Zakia num comunicado distribuído ao mercado. “Espero que, com a vinda do Bruno Amadei, possamos atingir de uma maneira ainda melhor os nossos objetivos de oferecer produtos de alta qualidade aos nossos clientes”, completou.
