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Itaú quer maior exposição internacional na prateleira de fundos

Carlos Augusto Salamonde1A prateleira de ativos com exposição internacional na Itaú Asset Management será ampliada este ano, com o lançamento de novos fundos voltados a temas específicos. Na prancheta, está o desenho de um fundo temático que irá alocar exclusivamente em ativos de empresas que sejam consideradas melhor preparadas para enfrentar a transformação climática. O produto entrará no nicho dos investimentos sustentáveis (ESG). O objetivo, informa o CEO da asset, Carlos Augusto Salamonde, é ampliar a grade ESG nos diversos aspectos que se encaixam nos critérios globais de sustentabilidade, como água, energia limpa e outros ligados às questões ambientais que afetam o planeta.
O viés global, aliás, será uma das principais veias de crescimento da casa este ano, que pretende navegar de maneira crescente pelo universo off shore, aproveitando sua estrutura em Nova York. Em fevereiro passado, o volume de ativos com exposição 100% internacional somava R$ 18 bilhões na Itaú Asset, com crescimento contínuo desde 2018. “Já temos posição importante em equities na América Latina mas queremos crescer mais e traremos dois novos times, um de equities e outro de renda fixa para gerir mercados emergentes”, conta Salamonde.
A decisão de fazer ou não hedge cambial ficará ao gosto do cliente, diz o head de portfolios da gestora, Fernando Cavallete. O importante é ter posições vendidas ou compradas que sejam capazes de extrair valor em diferentes condições econômicas. “Frente às taxas de juros ainda baixas no mercado local, a diversificação global faz cada vez mais sentido”, observa Cavallete.