Embora o cenário ainda esteja incerto para o investidor brasileiro em 2022, Bruno Castro, CEO da XP Asset Management, diz que a casa já tem algumas vertentes bem delineadas para a renda fixa, por conta da migração que o juro elevado provoca nas carteiras. “Estamos lançando um fundo de IPCA + e acreditamos que os grandes fluxos daqui para a frente ocorrerão em renda fixa e nos fundos internacionais, mas seguidos de perto também pelos fundos alternativos”, diz o gestor.
No crédito estruturado, a asset aposta no crescimento da família de três fundos da casa que seguem essa estratégia, com diferentes níveis de concentração e risco mas sem atingir o nível de hight yeld. “O crédito estruturado deverá ser um dos grandes cavalos em 2022”, aposta Castro.
Estão no alvo da casa também os fundos de investimento imobiliário de desenvolvimento e produtos Fiagro, estratégias de infraestrutura e um pipeline forte de debêntures para os próximos três meses. Além disso, a gestora reforçou sua estrutura de ETFs e desde dezembro de 2020 já criou oito novos deles, elevando para dez o total desses fundos, com patrimônio atual de R$ 2,5 bilhões.
