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Larry Fink fala de mudanças de paradigma na sua carta anual

Larry FinkBlackRockEm sua tradicional carta enviada anualmente à CEOs de empresas de todo o mundo, o presidente do Conselho de Administração e CEO da BlackRock, Larry Fink, enfatiza o momento de mudanças pelo qual o mundo está passando. Na carta deste ano, publicada hoje (18/01), ele ressalta as mudanças que acontecem no mundo do trabalho, o surgimento de empresas disruptivas, a importância crescente da sustentabilidade nos negócios e o papel dos acionistas como indutores de processos ESG nas empresas.
A carta deste ano se concentra em englobar o capitalismo de stakeholders como um catalisador dessas mudança - para ajudar o indivíduo a construir um futuro melhor, impulsionar a inovação, construir economias resilientes e  ajudar a resolver alguns dos desafios enfrentados por toda a nossa sociedade.
Fink aponta que nenhum relacionamento foi mais alterado pela pandemia do que aquele existente entre empregadores e funcionários. Funcionários em todo o mundo estão esperando mais de seus empregadores, seja em termos de ambientes de trabalho melhores e mais inovadores mas também em níveis mais baixos de rotatividade e maiores participações nos avanços das empresas.
Além disso, ele analisa que uma explosão na disponibilidade de capital durante as últimas quatro décadas está alimentando um cenário dinâmico de inovação empresarial, com uma grande quantidade de startups tentando destronar os líderes de mercado. Fink diz querer que as empresas nas quais a BlackRock investe evoluam, cresçam e gerem retornos atraentes para seus clientes por décadas.
O terceiro tópico focado por Fink considera que todas as empresas, de todos os setores, serão transformadas pela transição para um mundo de emissão zero de carbono. E não serão apenas as startups que irão incomodar o status quo empresarial nesse novo cenários, mas também muitas empresas relevantes em seus segmentos.
Por último, o CEO da BlackRock enfatiza que muitos investidores estão repensando seus relacionamentos com as empresas nas quais investem, usando seu direito de voto como acionista, seja de forma direta ou através de procuração a outros, para colocar a governança, o G da sigla ESG, num patamar de maior relevância.