Criada em fevereiro deste ano, a Tenax Capital, gestora de fundos especializada em estratégias de renda variável e multimercados macro, é a quarta investida do programa Rising Stars, do Itaú, que aportou R$ 200 milhões na operação. Com cerca de R$ 350 milhões sob gestão atualmente, a gestora quer chegar a R$ 1 bilhão em seus primeiros doze meses de operação.
Além de renda variável e multimercados macro, a Tenax planeja estruturar, mais à frente, uma área de renda fixa. Dos seus três fundos, apenas um deles, o de ações, é enquadrado às regras da Resolução CMN 4.994. Os outros dois podem ser acessados pelos fundos de pensão por meio da classe de investimentos estruturados.
Segundo o sócio da gestora, Cassiano Ciampone, o aporte inicial do Rising Star, que financia assets independentes, foi importante. “Isso nos garantiu o suporte financeiro necessário para atravessar a “linha de arrebentação” e acelerar a captação em apenas quatro meses, mesmo em ambiente hostil de mercado”, avalia Ciampone.
O processo de investimentos da asset, que conta com 26 profissionais atualmente, combina análise macro, top-down, com análise fundamentalista, bottom-up, e procura gerar alfa graças à integração dos times macro e micro nas duas estratégias. “Estamos também propondo uma inovação, que é ter dois veículos de alocação para cada um dos atuais três mandatos; um desses veículos será para os distribuidores e o outro será um fundo restrito para alocadores (incluindo as fundações) com taxas de administração e performance reduzidas para clientes que não precisam receber rebate”, explica Ciampone.
Segundo ele, a gestora já conta com três mandatos exclusivos de fundações, cujo nome ele prefere não revelar. Além dos institucionais, a gestora acessa também investidores das plataformas eletrônicas e family offices. O grupo inicial de sócios inclui o CEO Alexandre Silvério, Rodrigo Mello, Cassiano Ciampone e Sérgio Silva, todos egressos da AZ Quest, além de Vinicius Fukushiro e Adriano Thiago.