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Febraban nega ter articulado documento contra o governo federal

Banco do BrasilA Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) divulgou no começo da noite de hoje (30/08) uma nota de esclarecimento negando qualquer tentativa de articulação para transformar o manifesto "A Praça é dos Três Poderes", costurado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), num documento contra o executivo federal. A versão circulou pelos altos escalões de Brasília no último final de semana, levantando inclusive rumores de que o Branco do Brasil e a Caixa Econômica Federal estariam pedindo seu desligamento da Febraban.
Uma eventual saída dos dois bancos do quadro associativo da Febraban representaria uma perda que poderia chegar a 22,5% das receitas da entidade, segundo avaliações de fontes com conhecimento do assunto
Segundo a nota divulgada pela entidade, o documento da Fiesp foi apresentado na última quinta-feira (26/08) às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira, sendo “fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro”.
A nota da Febraban diz que “não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade”.
“A Febraban submeteu o texto a sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp”, diz a nota da entidade. “A Febraban não comenta sobre posições atribuídas a seus associados”, finaliza o documento em referência à possibilidade do Banco do Brasil e Caixa deixarem a federação.