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Hora de virar o disco Com R$ 100 bilhões em títulos públicos vencendo até 2015, fundações já buscam alternativas em meio a um cenário de juros baixos; crédito privado e private equity são os mais visados

Edição 206

Cem bilhões de reais. Esse é o volume de títulos públicos nas carteiras dos fundos de pensão com vencimento até 2015, sendo que quase a metade disso vence até o final do ano que vem. Com a queda da taxa de juros, as fundações devem buscar alternativas de investimento mais rentáveis para aplicar parte desses recursos, rompendo assim com uma prática que vinha sendo seguida quase com religiosidade nos últimos anos: renovar a total

Pior problema dos EUA hoje é o desemprego Economista global do BNP Paribas afirma que os Estados Unidos devem sair da recessão já no terceiro trimestre

Edição 206

Os Estados Unidos estão prestes a sair da recessão e deverão crescer pelo menos 3% no terceiro trimestre deste ano e 1% no quarto trimestre, o que fará seu Produto Interno Bruto (PIB) encerrar 2009 com recuo de 3,4%. Essa é a previsão de Brian Fabbri, economista-chefe para América do Norte do BNP Paribas, que tinha visita ao Brasil marcada para 18 de agosto. Segundo ele, as indústrias americanas têm reduzido os estoques nos últ

Garantia torna papel atrativo Medida que dá “seguro†do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para papéis emitidos por bancos atraiu fundos de pensão ao investimento, até então em segundo plano devido ao risco

Edição 204

Ao que tudo indica, o remédio está fazendo efeito. Em dois meses, o volume de Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGEs) em estoque na Cetip saiu do zero para alcançar a casa dos R$ 7 bilhões. No dia 26 de março, o Conselho Monetário Nacional (CMN) editou a Resolução número 3.692, que estabeleceu que instituições financeiras podem captar depósitos a prazo com garantia especial proporcionada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) no valor de até R$ 20 milhões. Desde o dia

Crise financeira não abala recebível imobiliário

Edição 204

A crise financeira não reduziu a demanda por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), segundo afirma Marcelo Michaluá, diretor-executivo da RB Capital, empresa independente que atua no segmento de crédito estruturado e securitização – controlada por ex-sócios do Garantia e do Pactual. A procura, porém, manteve-se estável entre os investidores institucionais, aumentando especialmente na pessoa física. Em processo de estruturação de um fundo imobiliário, a RB Capital já em

Precificando títulos privados Criar processos de marcação a mercado dos ativos de dívida privada é prioridade no calendário da Andima deste ano; precificação acurada poderia ampliar confiança do investidor

Edição 202

 

A Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima) deve criar neste ano que processo a precificação de ativos de dívida privada, permitindo uma marcação a mercado desses títulos. A

Cibrasec vê apetite cada vez maior das fundações Somente neste início de ano, foram R$ 170 milhões em operações de emissão de CRIs fechadas com fundos de pensão

Edição 201

Com R$ 170 milhões em operações de emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) fechadas neste ano com fundos de pensão, a Companhia Brasileira de Securitização (Cibrasec) – securitizadora que tem como sócios os principais bancos do País – negocia com mais sete fundações operações semelhantes, informa Fernando Brasileiro, presidente da companhia.
No tot

Crise inibe criação de novos planos I

Edição 201

Aacentuação da crise financeira internacional está provocando uma diminuição na instituição de novos planos fechados de previdência complementar no Brasil. Carolina Wanderley, consultora sênior de previdência privada da Mercer, conta que, entre os clientes da consultoria, os planos implementados recentemente já estavam em estágios evoluídos de implantação. "Aqueles que estavam em uma fase inicial ou intermediária do processo suspenderam os planos por enquanto. A idéia é aguardar para ver onde ess

Projeções do UBS Pactual para renda fixa

Edição 200

 

Estimulada principalmente pela queda da taxa de juros, a indústria brasileira de fundos deve passar por uma mudança no que se refere a ofertas de produtos nos próximos dois anos. A tendência é sinalizada por Marcelo Mesquita de Salles Oliveira, Chief Investment Officer (CIO) e chefe de renda fixa da UBS Pactual Asset Management. Ele afirma que, na reunião em que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic em um ponto percentual, se confirmou o início d

Perspectivas 2009 - José de Souza Mendonça

Edição 199

É preciso semear um futuro melhor

Conduzido pelos ventos da economia, 2009 quase que certamente será um ano difícil. Mas, diante das dificuldades do presente, caberá ao dirigente de fundo de pensão mais do que nunca exercitar a sua vocação de construtor do futuro, a sua extraordinária capacidade de tomar decisões sem perder de vista as circunstâncias do momento, mas sempre tendo como balizador principal o longo prazo. Afinal, horizontes dilatados de tempo são imprescind

Perspectivas 2009 - Guilherme Narciso de Lacerda

Edição 199

Fundos devem fazer ajustes

A crise econômico-financeira mundial que marca nossa época representa um dos maiores desafios que os fundos de pensão brasileiros enfrentam em suas histórias. A profunda turbulência dos mercados bursáteis e o forte impacto nas estruturas produtivas definem quedas nos ritmos de crescimento de praticamente toda a economia global. Tal como as demais economias emergentes, a brasileira é afetada por esta nova realidade e impõe-se a necessidade de a