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Mais investidores avaliam aderir ao processo contra a Vale na CAM

O início de um processo de arbitragem contra a Vale, aberto por um grupo de pouco mais de 20 investidores institucionais na Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM), da B3, pedindo ressarcimentos por prejuízos amargados com ações da empresa em decorrência do rompimento da barragem de Feijão, em Brumadinho (MG), pode ganhar novas adesões. “Estamos acompanhando o caso de perto, temos ações da Vale e poderemos aderir ao processo de arbitragem”, confidenciou o dirigente de um fundo de pensão ainda fora do processo. “Depende de uma decisão do nosso Conselho”, explicou.

O processo é conduzido pelo escritório Modesto Carvalhosa Advogados, que conduz processo semelhante na CAM contra a Petrobras, em nome de um grupo de investidores institucionais que inclui assets e fundos de pensão. O grupo, representado pelo escritório, pede ressarcimento pelo esquema de corrupção montado na empresa no caso que ficou conhecido como “petrolão”.

Investidor Online, o serviço de informações diárias de Investidor Institucional, publicou no início de fevereiro a formação do grupo de investidores que fariam parte do processo na CAM contra a Vale. O número atual de aderentes ao processo, cerca de 20, é considerado pequeno e pode crescer para mais de trinta, incluindo inclusive investidores internacionais.