Itaú BBA mantém liderança no ranking de originação e distribuição em 2019

O Itaú BBA manteve a liderança em 2019 do ranking de originação e distribuição de ofertas de renda fixa elaborado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O banco está na primeira posição desde 2017. O volume de originação e de distribuição realizado pelo Itaú BBA no ano passado em operações de renda fixa foi de R$ 70 bilhões e R$ 39 bilhões, respectivamente, com crescimento de 51% e 35%.

Em segundo lugar permanece o Bradesco BBI, com o volume de originação de R$ 44,3 bilhões (queda de 4%) e de distribuição de R$ 20,7 bilhões (alta de 46%). A terceira posição passou a ser do Santander, que antes ocupava o quarto lugar, com volumes de R$ 33,2 bilhões na originação (crescimento de 78%) e de R$ 20,3 bilhões na distribuição (crescimento de 75%). Entre os dez maiores coordenadores de renda fixa, o BTG Pactual foi o que mais cresceu na comparação com 2018: passou de R$ 8,4 bilhões para R$ 18,5 bilhões, um aumento de 120%.

Renda variável – O Itaú BBA também ficou com o primeiro lugar no ranking de renda variável, com um volume de R$ 12,8 bilhões, mantendo a liderança dos últimos cinco anos e crescimento de 760% em relação a 2018. No segundo lugar aparece Bofa Merrill Lynch, com R$ 9,3 bilhões e alta de 575%. O BTG Pactual ocupa terceira posição com volume de R$ 8,4 bilhões e evolução de 721%.

Já nas ofertas de varejo, a XP Investimentos manteve a liderança alcançada em 2015, com volume de R$ 3,4 bilhões e alta de 705%. O BB saiu do décimo lugar, em 2018, para o segundo, em 2019, com volume de R$ 1,3 bilhão. A Caixa Econômica Federal ocupa a terceira posição, com 63,2% de crescimento e R$ 363 milhões em ofertas.

Mercado externo – No ranking de mercado externo, o Bradesco BBI manteve a liderança, com volume de US$ 16,7 milhões, montante 91% superior em relação a 2018. O Santander ficou em segundo com US$ 12 milhões, saindo da nona colocação ocupada em 2018. A empresa é seguida pelo Itaú BBA, com US$ 10,4 milhões. Entre os dez maiores coordenadores, merecem destaque JP Morgan (US$ 6,3 milhões) e Goldman Sachs (US$ 5,8 milhões), que subiram de 11º e 20º para nono e décimo lugar, respectivamente.