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CRIs e CRAs representaram 20% das emissões de 2020

Das 1.362 emissões realizadas no Brasil em 2020, 20% vieram das áreas imobiliária ou do agronegócio. Isso equivale a 271 emissões vindas desses dois segmentos, sendo 215 de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e 56 de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs). O número total inclui ações, debêntures, BDR, notas promissórias, recebíveis imobiliários, recebíveis do agronegócio, fundos de direitos creditórios, fundos imobiliários e fundos de participações.
"Mesmo em um ano de crise e um primeiro semestre perdido para todos os segmentos, conseguimos fechar o ano com cerca de 20% de crescimento comparado ao ano anterior", diz o presidente da Associação Brasileira de Securitizadoras Imobiliárias e do Agronegócio (Absia), Maurício Visconti.
Segundo ele, entre janeiro e dezembro do ano passado as emissões de CRIs cresceram 22% enquanto as emissões de CRAs ligeira ligeira queda. Apesar da queda nas emissões de CRAs em 2020, para este ano é esperado um aumento. "Possivelmente o aumento nas emissões de CRAs deve superar as expectativas no início de 2021", afirma Visconti.
O executivo também espera crescimento nas emissões de CRIs. "A grande alavanca do mercado de CRIs hoje tem sido as captações de fundos imobiliários, que voltaram com força desde o final de 2020”.