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Operações do Tesouro Direto não foram afetadas por ransomware

A Secretaria do Tesouro Nacional e a B3, responsáveis pelas operações do Tesouro Direto, divulgaram hoje (16/08) nota à imprensa esclarecendo que o ataque de ransomware sofrido na última sexta-feira (13/08) pela rede interna da secretaria não chegou a afetar, “de forma alguma”, a plataforma do Tesouro Direto. “As compras e vendas continuam podendo ser realizadas normalmente”, diz a nota.
O ransomware é um tipo software malicioso (malaware) utilizado por cibercriminosos para infectar um computador ou uma rede, bloqueando o acesso ao sistema e critpografando os dados.
Ontem (15/08), o Ministério da Economia já havia informado que não houve danos aos sistemas estruturantes da Secretaria do Tesouro Nacional, como o Sistema Integrado de Administração Financeira e os relacionados à Dívida Pública. A pasta acionou a Polícia Federal e aplicou as medidas de contenção disponíveis.
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar os investimentos em títulos públicos e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir os papéis diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. De acordo com o último balanço, o estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 66,35 bilhões no fim de junho, com 1,5 milhão de investidores ativos.