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Emissões de valores mobiliários foram recorde em 2021

As emissões de valores mobiliários foram recorde em 2021, atingindo um total de R$ 722.2 bilhões, o maior montante num único ano. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as debêntures foram o instrumento mais utilizado pelo mercado para se financiar no ano passado, respondendo por cerca de 35% de todo o valor emitido no ano.
Do total de emissões, R$ 251 bilhões foram em debêntures, R$ 130,7 bilhões em ações, R$ 106,3 bilhões em Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), R$ 87,6 bilhões em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), R$ 62,3 bilhões em Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), R$ 33,3 bilhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), R$ 25,8 bilhões em Notas Promissórias, e R$ 24,9 bilhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs).
No ano foram realizadas 2.639 ofertas com esforços restritos (pelo rito da Instrução CVM 476), que captaram R$ 592.6 bilhões. Apenas no quarto trimestre, emitiu-se R$ 233 bilhões em valores mobiliários por meio deste rito, versus R$ 87 bilhões do mesmo período de 2020.
“O mercado de dívida, composto pelas debêntures, notas promissórias, CRI, CRA e FIDC, foi destaque mais uma vez, com emissões que somaram R$ 422,6 bilhões, um crescimento de 98% em relação a 2020. Vale ainda destacar o número de companhias abertas com registro ativo, totalizando 765, um crescimento de 13% no ano, o maior da série histórica” — explica Bruno Luna, chefe da assessoria de análise econômica e gestão de riscos da CVM.

Regulados - Ainda de acordo com a CVM, o conjunto de regulados aumentou 16% em relação ao final de 2020, somando 71.756 participantes. Praticamente todas as categorias de regulados mostraram crescimento, com destaque para os Agentes Autônomos de Investimento (aumento de 30%), que somam 18.141 participantes registrados.