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Operações ofertadas no mercado de capitais cairam, em janeiro

O mercado de capitais fechou o mês de janeiro com um volume de operações ofertadas de R$ 15,8 bilhões, uma queda de 26,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o montante havia sido de R$ 21,6 bilhões. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), ofertas em análise e em andamento somavam mais R$ 11,5 bilhões e R$ 17,5 bilhões, respectivamente.
As operações de renda fixa representaram 91,5% do volume total ofertado em janeiro, correspondendo a R$ 14,5 bilhões. Deste montante, R$ 7 bilhões foram operações com debêntures, um aumento de 75,9% no comparativo com o mesmo mês de 2021.
Os recursos levantados nas operações de debêntures foram destinados predominantemente a capital de giro (64%). O refinanciamento de passivo, que no início do ciclo de alta de juros, em março do ano passado, eram o principal destino dessas operações, neste ano não passaram de 9,9%.
Além das debêntures, as captações de renda fixa incluíram notas comerciais (R$ 445 milhões), notas promissórias (R$ 1,76 bilhão), CRAs (R$ 1,19 bilhão), CRIs (R$ 638 milhões) e FIDCs (R$ 3,43 bilhões).
As operações de renda variável foram apenas 2,6% do volume captado em janeiro, basicamente correspondendo ao volume do IPO ocorrido no período (R$ 406 milhões). Vale registrar que essas operações não aconteciam desde setembro e refletem a maior dificuldade de colocação em um ambiente de juros ascendentes.
Operações híbridas captaram o restante, com R$ 675 milhões por Fiagros e R$ 256 milhões por Fundos de Investimento Imobiliários.