O temor de que o Fed (Federal Reserve) possa fazer um movimento mais agressivo de aumento das taxas de juros na próxima quarta-feira (15/06), elevando 0,75 pontos percentuais ao invés do 0,5 pp que estava precificado pelo mercado, desencadeou uma onda de aversão a risco no mundo. No Brasil, o Ibovespa, principal Ãndice da B3, caiu 2,73% nesta segunda-feira (13/6) para 102.598 pontos, enquanto o dólar ultrapassou a barreira de R$ 5 e fechou a R$ 5,11, no nÃvel mais alto em quase um mês.
A reunião do Fomc, o comitê do Fed que decide a taxa de juros dos Estados Unidos, acontece nesta terça e quarta-feira. A reunião do Comitê de PolÃtica Monetária (Copom), do Banco Central, acontece nos mesmos dias. Também no Brasil há um temor de algumas casas de que a decisão do Copom possa vir acima do 0,5 pp que o mercado espera.
Em 31 de dezembro do ano passado o Ibovespa fechou em 104.822 pontos. Com a queda desta segunda feira, a 102.598 pontos, o Ibovespa atinge o segundo menor patamar do ano, só superado pela pontuação de 5 de janeiro quando bateu em 101.005 pontos. Em termos percentuais, a queda foi a maior desde 5 de maio, quando o Ãndice caiu 2,81%.
Já o dólar operou em alta durante todo o dia. Na máxima do dia, por volta das 12h, chegou a ser cotado a R$ 5,13. É o maior patamar desde 12 de maio, quando atingiu R$ 5,14, e a maior alta percentual diária desde 2 de maio, quando subiu 2,58%.
