Os investimentos dos brasileiros cresceram 2,8% no primeiro semestre deste ano, chegando aos R$ 4,6 trilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Desse total, R$ 1,6 trilhão veio do segmento de varejo tradicional, R$ 1,3 trilhão do varejo alta renda e R$ 1,7 trilhão dos investidores private, com variações de +5,9%, +5,4% e -1,7% em relação a dezembro de 2021, respectivamente.
“Os clientes do varejo têm a maior parte dos investimentos alocada em produtos de renda fixa, que se beneficiaram pelas elevações da taxa Selic. Já os investidores do private têm carteiras pulverizadas e com produtos expostos a mais volatilidade, o que explica a variação negativa do segmento no período”, comenta Ademir Correa, presidente do Fórum de Distribuição da Anbima.
Em termos de produtos, o volume aplicado em CDBs (Certificados de Depósito Bancário) somou R$ 647,7 bilhões, em LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) R$ 249,6 bilhões e em LCIs (Letras de Crédito Imobiliária) R$ 162,4 bilhões, com variações de +13,6%, +38,5% e +25,4% em relação a dezembro de 2021, respectivamente. Os fundos de renda fixa somaram R$ 473,8 bilhões e os fundos imobiliários R$ 85,1 bilhões, com avanços de +4,5% e +5,3%, respectivamente.
O volume aplicado em ações somou R$ 576,9 bilhões, em fundos multimercados R$ 649,7 bilhões e em fundos de ações R$ 176 bilhões, com recuos de -10,7%, -5,1% e -18% em relação a dezembro de 2021, respectivamente.
